Concursados do Detran, setores organizados da Saúde e outros segmentos andaram se mobilizando para apresentação de um protesto público ontem em Mossoró. Não deu em nada.
Na verdade, deu a lógica.
Boa parte dessas pessoas adora criticar o Ministério Público, estrilar contra a imprensa e cobrar da Justiça o atendimento às suas vontades. Ou usam endereços falsos na Internet para vomitar desapontamento.
Mas uma minoria raquítica é que se expõe, vai à luta e empreende trabalho em defesa dos seus interesses e das aspirtações dos outros.
E ainda chamam Mossoró de “terra da liberdade”. Risível.
Terra da liberdade para ter a mesma opinião. Da liberdade para dizer “sim, senhor (a)”. Da liberdade para ficar calado.
Nota do Blog – Conversei com dois escassos ‘manifestantes’ que ainda estiveram na solenidade de inauguração do Hospital Materno-Infantil Maria Correia, mas preferiram o silêncio. Estavam decepcionados com os colegas que simplesmente sumiram.
Não conseguiram sequer mandar arranjar uma faixa de protesto contra a governadora Rosalba Ciarlini (DEM). Eu, confesso, dei boas gargalhadas.
Conheço bem Mossoró. Isso não é o incomum e, sim, o normal. Trata-se do servilismo voluntário.
O protesto pacífico e civilizado, é da essência democrática. Legítimo.
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