A adversária que não quer ser classificada de oposicionista, deputada estadual Micarla de Souza (PV), faz o recomendável. Fica quieta. Está no topo das pesquisas, com considerável sobra, não obstante não poder se considerar "tranquila".
Micarla é ajudada, sobretudo, pelo formato da montagem da chapa à sucessão do prefeito Carlos Eduardo Alves (PSB). A escolha de cima para baixo da deputada federal Fátima Bezerra (PT) não galvanizou o apoio esperado. Antes de arrancar, tem que juntar os cacos. Que são muitos.
Para Fátima, a indicação foi um achado. Ela era um nome descartado dentro do próprio PT, depois ungida pelo Palácio do Planalto, com aval do PSB e PMDB. Porém não é tudo.
A deputada tem que se livrar de uma considerável rejeição própria, além da adquirida com esse acordão. São dois problemas em um.
Quanto à Micarla, é seguir uma máxima política: "Se seus inimigos estão errando, não atrapalhe." Assim tem feito a parlamentar.
A sucessão natalense ganha enredo muito complexo, com final imprevisível.























Amigo Carlos.
Muito bem delineado o perfil do atual cenário político natalense traçado por vosmincê. Nos escaninhos da política de natal resta uma indagação: Será que a governadora dará um anêmico e esquálido apoio à Fátima,já que foi (dizem) pressionada por Lula para apoiá-la? Será que arregaçará as mangas (como fez em 2004) reelegendo Carlos Eduardo com pouco mais de 15 mil votos? Se depreende que ela (Vilma) será o fiel da balança,tirando o favoritismo de Micarla, se realmente assim desejar.