A fuga dos bandidos Deibson Cabral Nascimento (Tatu) e Rogério da Silva Mendonça (Martelo), da Penitenciária Federal de Mossoró, depois recapturados (veja AQUI e AQUI), ainda tem vácuos em torno do aparato engajado na caçada. Pelo menos entre policiais e bombeiros militares do RN, há um sentimento de desvalorização e desrespeito.
Muitos sacrificaram suas folgas para atuarem nas operações de recaptura dos detentos, com expectativa de recebimento de diárias em razão do serviço extraordinário. Contudo, nada.
Segundo a Associação de Praças da PolÃcia Militar de Mossoró e Região (APRAM), o Ministério da Justiça negou o pagamento dos valores aos servidores em questão.
A Apram entende que “a situação é totalmente vexatória e desrespeitosa com quem tanto sacrifica a vida pela população. A entidade espera a sensibilidade do comando da PolÃcia Militar e Secretaria de Estado de Segurança Pública e da Defesa Social do RN (SESED/RN) para sanarem essa injustiça, colocando um ponto final no enredo da fuga Penitenciária Federal de Mossoró.”
Os presos fugiram no dia 14 de fevereiro deste ano (veja AQUI e AQUI), uma Quarta-feira de Cinzas. Só foram recapturados em operação conjunta da PolÃcia Federal (PF) e PolÃcia Rodoviária Federal (PRF), no dia 4 de abril, no estado do Pará.
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