terça-feira - 08/06/2010 - 09:06h

Mineiro acusa oposição de agir com interesse eleitoral

O deputado Fernando Mineiro (PT) acusa, textualmente, a oposição ao governo Iberê Ferreira (PSB) de emperrar votação de projeto de remanejamento orçamentário. A manobra é de ordem político-eleitoral.

– Esta questão do travamento orçamentário vem desde a votação do orçamento em dezembro de 2009, devido à escolha de Iberê como candidato do PSB – diz ele. "Com a escolha de Iberê como pré-candidato, imediatamente a oposição se tornou maioria na Assembleia devido ao apoio do PMN à senadora Rosalba Ciarlini (DEM)", acrescenta.

Segundo Mineiro, "a partir daí, a tática da oposição é a de travar o andamento das ações do Governo. E para isto,a ‘Operação Protelation’ é a forma atual de impedir a realização de ações, não liberando o uso dos recursos para suplementação do orçamento".

Ele diz lamentar o comportamento de parlamentares que até poucos meses tinha alinhamento com o governo. "Pouco importa as consequências para a sociedade. Importa que o governo seja impedido de realizar obras e ações", diz.

Narra, ainda, que "é a primeira vez que, devido a não se votar um projeto no prazo, se cumprirá o Regimento da Assembleia e se trancará a pauta. Acontece isto porque o projeto foi encaminhado à assembleia com pedido de urgência. Aí temos 45 dias depois da leitura em Plenário para que seja votado," explica 

O projeto governista chegou à AL no dia 19 de abril mas demorou uma semana pra ser lido! O foi no dia 27. A partir daí a oposição começou a criar meios de postergação da matéria.

"A influência do processo eleitoral nas decisões da Assembleia, da maneira que vem sendo feita, vem desde o epsódio das emendas fantasmas", recorda Mineiro.

"Pra relembrar: em dezembro de 2009, a maioria da Assembleia aprovou 80 emendas ao Orçamento sem que essas emendas fossem lidas em plenário. Na verdade, estas emendas nem existiam. Foram elaboradas depois. À época, denunciei o fato", comenta.

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Comentários

  1. MARCOS PINTO - ADVOGADO. diz:

    Não entendí,ainda, o por quê do governo do estado não ter acionado judicialmente o poder legislativo, usando a mesma arguição suscitada pelo Des. Rafael Godeiro, que teve pleito atendido em liminar.

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