Faleceu neste sábado (18), em Mossoró, o escritor, poeta, jornalista, contista, cronista e ex-revisor/copidesque de jornais como O Mossoroense, Gazeta do Oeste e Jornal de Fato, de Mossoró, José Nicodemos de Souza, 86. Seu óbito foi em casa mesmo, de causas naturais.
Ex-vereador (1977-1981) e ex-presidente da Câmara Municipal de Areia Branca, onde também foi professor e diretor escolar, “Seu” Nicodemos era um intelectual na acepção da palavra, de cultura vastíssima e múltipla, residindo em Mossoró há décadas. Mas, em sua terra natal, além da política e docência, também deixou marcado seu nome como autor do hino do município.
Seu velório acontece a partir das 22 horas deste sábado em Mossoró, no Centro de Velório Geraldo Xavier, rua José Negreiros, 24o, próximo ao Museu Municipal Lauro da Escóssia.
No domingo (19), sequência do velório na Câmara Municipal de Areia Branca a partir das 8 horas. Às 16 horas acontecerá seu sepultamento no Cemitério São Sebastião, em solo areia-branquense.
Nota do BCS – Minha gratidão pública, mas já o fizera várias vezes ao próprio, por tanto aprendizado. “Nicó” (como eu o tratava) foi fundamental à melhoria da minha produção de texto na trilha jornalística, agindo com zelo e muito rigor na lapidação do profissional Carlos Santos.
Vá em paz, meu caro. E muito obrigado por tudo.
Recentemente, entre outros assuntos, em uma crônica publicada no Blog Carlos Santos sob o título “Leite de pedra”, destaquei a importância de José Nicodemos como um dos maiores cronistas brasileiros, juntamente com Dorian Jorge Freire, Rubem Braga e Otto Lara Resende. Quem quiser conferir, portanto, é só pesquisar no Blog Carlos Santos e procurar minha singela homenagem a Nicodemos intitulada “Leite de pedra”.
Meus pêsames aos familiares do Jornalista e intelectual José Niicodemos ,uma grande perda pra o Rio Grande do Norte.
Tive o prazer de ter vários encontros com ele e o assunto era sempre sobre livros, Mossoró e Areia Branca sua Terrinha.
José Nicodemos era uma de minhas referências. Li muito suas crônicas. Sempre que o encontrava no centro de Mossoró, conversávamos sobre a cidade de Areia Branca, sua terra natal, que tanto amava. Aprendi muito lendo seus textos. Seu estilo era único; seu talento, singular. Houve uma época que eu recortava seus textos para guardar, reler e aprender.
Que falta você fará, mestre.
Que Deus o acolha na morada eterna.
meu pesar a toda família enlutada. conheço-os bem. Que Deus os conforte. Vá em paz seu Nicodemos.