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terça-feira - 22/05/2018 - 18:36h
Alberto Dines

Morre um dos principais nomes do jornalismo brasileiro

Do Congresso em Foco

O jornalismo brasileiro perdeu, nesta terça-feira (22), um dos principais nomes de sua história. O jornalista Alberto Dines morreu, aos 86 anos, em decorrência de uma pneumonia. Ele estava internado há dez dias no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Dines era professor universitário, pesquisador e escritor. Teve uma atuação destacada no jornalismo brasileiro, seja à frente de redações, seja no debate sobre a qualidade da produção jornalística.

Alberto Dines fundou e comandou alguns dos mais importantes veículos de comunicação do país. Também era o responsável pelo Observatório da Imprensa (Foto: Web)

Começou sua trajetória profissional como crítico de cinema em 1952 na revista A Cena Muda. Passou pelas revistas VisãoManchete. Em 1959 assumiu a direção do segundo caderno do jornal Última Hora. No ano seguinte passou à direção do jornal Diário da Noite, dos Diários Associados, pertencente a Assis Chateaubriand.

Estados Unidos e Portugal

Em 1962 tornou-se editor-chefe do Jornal do Brasil, no qual permaneceu durante 12 anos, período em que tentou driblar a censura imposta pela ditadura militar. No JB também ajudou a consolidar o processo de reforma gráfica e editorial do jornal.

Em 1974 foi para os Estados Unidos, onde foi professor-visitante na Universidade de Colúmbia. Voltou ao Brasil, em 1975, convidado por Cláudio Abramo para ser diretor da sucursal da Folha de S.Paulo no Rio de Janeiro. Em 1980, passou a colaborar com O Pasquim.

Viveu em Lisboa (Portugal) entre 1988 e 1995, foi secretário-editorial do Grupo Abril e um dos fundadores da revista Exame. Fundou, ainda, o Observatório da Imprensa, site e programa de TV voltado para as mais variadas e profundas discussões sobre o jornalismo. “Você nunca mais vai ler jornal do mesmo jeito”, diz o slogan do Observatório.

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Categoria(s): Comunicação

Comentários

  1. Naide Maria Rosado de Souza diz:

    Disse à Miriam Leitão que jornalista pode chorar ao veicular uma notícia. Sim, concordo. É demonstração de sentimento. A notícia não é só letra e voz.

  2. FRANSUÊLDO VIEIRA DE ARAÚJO diz:

    Sem dúvida, um grande e raro jornalista que em seus últimos anos de vida, também, prestou relevantes serviços, sobretudo no que tange uma tentativa de autocrítica à partir do modus operandi da monopolizada imprensa tupiniquim, quando da editoria e apresentação do programa …OBSERVATÓRIO DA IMPRENSA…!!!

    Um baraço

    FRANSUÊLDO VIEIRA DE ARAÚJO.
    OAB/RN. 7318.

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