Por Carlos Santos
Do volume de mais de 300 milhões do programa Mossoró Realiza, que no dia passado teve assinatura de ordens de serviço e abertura de processo de licitação para 42 obras (veja AQUI), cerca de R$ 63,1 milhões terá aplicação na chamada “Fase 1”. É para logo, este ano.
Numa conta rasa, ainda faltarão mais de 236 milhões a serem aplicados nesse Plano de Metas de Investimento Multissetorial, pela Prefeitura Municipal de Mossoró.
É preciso minimamente saber desses dados e entender a natureza do Mossoró Realiza, para não ficar soltando disparates em redes sociais, por puro desconhecimento. Por má-fé é compreensível, haja vista que não interessa mesmo a informação correta e que algo possa dar certo, mas a desinformação e o fracasso do programa desenvolvimentista. Coisa de gente pequena.
Querem tudo e tudo de uma vez? Isso é impossível, mesmo com tanto dinheiro em caixa. A burocracia e as limitações técnicas causam natural lentidão em todas as etapas da missão no serviço estatal.
A propósito, esse é um diferencial que torna o Mossoró Realiza já viabilizado, diferente do que se fez no passado com uso de maquetes e discursos fantasiosos: os recursos estão no erário, ‘ouvindo a conversa.’ E a grande maioria dos projetos existe; pronto ou em gestação. Ontem mesmo, 22 ordens de serviços foram emitidas e mais 17 licitações tiveram o start para serem abertas com agilidade.
O Mossoró Realiza não é um programa de gestão, mas que enxerga o futuro. É plurianual e multidecenal. Não lida com tapa buraco e limpeza de rua ou troca de lâmpadas do poste em minha rua. Essas são tarefas que a administração pública cotidianamente já trata e precisará sempre melhorar, como dever regular, comum, ordinário.
É imprescindível que se compreenda, ainda, que muitas obras terão desdobramentos imediatos ou em sequência, produzindo vasos comunicantes em busca do bem-estar social. É o caso do núcleo comercial (camelódromo) que abrigará todos os camelôs que hoje lotam calçadas e ruas do Centro da cidade. A partir daí, o governo municipal caminhará à padronização de calçadas, com acessibilidade e possível zona azul para estacionamento disciplinado.
Duplicação da Avenida Francisco Mota/BR-110, com pontes ligando essa rodovia à BR-304 (saída para Fortaleza-CE), é outro empreendimento com diversas implicações positivas: supervalorização de uma área territorial vasta, melhoria na mobilidade urbana e facilidade no escoamento de riquezas da região, como o sal.
Saneamento, resgate do rio Mossoró, maior aproveitamento de espaços sociais comuns, reorganização urbana e de distritos industriais, qualificação de jovens e adultos, bem como aposta em parcerias com organizações sociais, entidades de classe e universidades, vão nessa esteira progressista. Cria-se um ambiente para quem quer investir, empreendedor local e o grande capital externo.
Parece muito, demais ou até delírio? É pensar grande e na frente. Só isso. Muito além do próprio umbigo, da próxima eleição e da retórica pusilânime. Serão 50 anos em 5, como definiu Juscelino Kubitschek em seu plano de metas, em janeiro de 1956? Talvez não. Porém, com certeza, não enxerga Mossoró para trás – no século passado.
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No momento é printar o texto e aguardar o tempo passar para comentar. Qualquer comentário nesse momento pode soar leviano. O tempo é esclarecedor .
Ontem conversava com um amigo nessa linha.
O programa de metas que se denomina Mossoró Realiza é um plano ousado, uma virada de chave e, e porque não dizer, um salto para o futuro.
Se for igual a cobal e o vuco vuco será mesmo kkkkkk