Com a configuração que a campanha municipal de Natal ganha, a partir do anúncio da ‘chapa-panzer’ Carlos Eduardo Alves (PDT)-Wilma de Faria (PSB), é muito provável que ela se constitua no embate mais sonolento das últimas décadas.
Por isso, é que a festa vai se deslocar pro interior. Festa e tensão.
Em vários municípios estratégicos teremos disputas acirradas ou pelo menos atmosferas carregadas. Pau dos Ferros e Assu vão sair faísca e fumaça. Mossoró é emblemática.
O próprio grupo governista estadual, por exemplo, tem consciência que Natal é um caso perdido. Jogará para cumprir tabela. Mais do que nunca precisará investir em Mossoró por duas questões: a moral e a política.
Rosalba Ciarlini (DEM) tem Mossoró como seu berço político. É, portanto, moralmente lhe imposto vencer o pleito municipal deste ano, sobretudo agora em que é governadora do estado.
Politicamente, não pode perder. Sem essa principal base para alavancagem do seu nome, a reeleição tende a se tornar extremamente difícil em 2014.
Em 2010, quando concorreu ao Governo do Estado, Rosalba obteve 84,86% dos votos válidos em Mossoró, ou seja, 98.964 mil votos. O segundo colocado – governador Iberê Ferreira (PSB) – empalmou apenas 13,76% dos votos válidos, ou seja, 16.046 mil votos.
Mossoró contabilizou 116.616 mil votos, de um contingente de 158.920 aptos.
A cidade, independentemente de cor partidária, deu-lhe um voto de confiança. Passados mais de 500 dias de gestão o ânimo não é o mesmo.
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