Dentro da programação da campanha “Mobiliza Já: Sem FPM, não dá!”, realizada pela Federação dos Municípios do RN (FEMURN), nesta quarta-feira (30), na Assembleia Legislativa, mais de 70 prefeitos presentes foram acolhidos e recebidos por grupo de deputados da oposição e governismo.
Kleber Rodrigues (PSDB) presidiu a reunião em formato de audiência pública.
Para iniciar o debate, o agente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Samid Mota, fez uma breve explanação sobre o Fundo de Participação dos Municípios (FPM), principal ponto de pauta da luta dos prefeitos. “A CNM é uma aliada dos prefeitos e soma-se a luta que implica na continuidade dos serviços e da funcionalidade da máquina dos municípios. Já parabenizar o Rio Grande do Norte pela organização e pela força que demonstra”, destacou.
O objetivo dos líderes municipais é mobilizar a classe política potiguar na luta pela recomposição do FPM. Segundo a Confederação Nacional dos Municípios (CNM), pelo menos 65% dos municípios norte-rio-grandense tiveram déficit entre receitas e despesas no primeiro semestre do ano.
A pauta dos municípios é longa e um dos pontos diz respeito a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 25/2022, que altera o art. 159 da Constituição Federal para aumentar em 1,5% o FPM, passando de 22,5% para 24%, o que representa muito para os municípios.
“A realidade hoje são aumentos, pisos salariais instituídos, recomposições salariais, oriundas de decisões governamentais, sem que haja aumento nos repasses que os municípios recebem. Se há aumento das despesas e não há aumento nos repasses, nos deparamos com dificuldades intensas. Esse movimento é legítimo e exige união de todos. É preciso lembrar que o único beneficiado com o resultado dessa luta é a população que necessita de políticas públicas eficientes”, ressaltou Álvaro Dias (Republicanos), prefeito de Natal.
As reivindicações contidas no documento produzido pela Femurn e entregue à Assembleia Legislativa são comuns entre os estados do Rio Grande do Norte, Piauí, Maranhão, Paraíba, Alagoas, Bahia, Ceará, Pernambuco, Santa Catarina, Mato Grosso, Paraná, entre outros e contemplam as PL nº 2.384/2023 – que dispõe sobre a conformidade tributária no âmbito da Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil no Ministério da Fazenda Nacional; PLP nº 98/2023 – que exclui da Lei de Responsabilidade Fiscal o raciocínio do conjunto da despesa com pessoal das empresas prestadoras de serviços terceirizados; a PEC nº 45/2019 – que trata da Reforma Tributária Nacional com atenção atual para o Senado, com foco na Imunidade Tributária Plena (Isenção de: ICMS, IR, IPI, PIS/PASEP e Confins), além do Equilíbrio tributário; a PL nº 334/2023 – que estabelece a redução de alíquota para 8% das contribuições sociais a serem pagas ao RGPS pelos Municípios com menos de 142.633 habitantes.
Durante a reunião foram apresentados vídeos dos senadores Rogério Marinho (PL), Zenaide Maia (PSD) e Styvenson Valentim (Podemos) e dos deputados federais Benes Leocádio (União), General Girão (PL), Fernando Mineiro (PT), Nathalia Bonavides (PT) e Paulinho Freire (União), que se somaram à luta dos prefeitos potiguares.
No final do encontro, o deputado Kleber Rodrigues, ressaltou o compromisso do Parlamento Potiguar em busca de soluções para amenizar o problema. “Reitero o compromisso desta Casa Legislativa e de todos os deputados em reivindicar, buscar e apoiar os prefeitos nesta causa tão legítima e importante para o povo Potiguar”, finalizou.
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Uma Assembleia que Vota a favor de mais impostos não quer ajudar as Prefeituras, só MUNGANGA e as mesmas mentiras de Lula e FATÃO.
Prefeitos que gastam milhões em festas nos municípios de menos de 50 mil habitantes, sem estrutura nenhuma para o turismo, só quetem fazer caixa para 2024 ( é o que escuto em todo lugar).
Entra prefeito e sai prefeito e a cantiga da perua e uma só.
O certo é que.se a PF investigar com intensidade estes prefeitos, poucos escaparão ao xadrez. É mentira TERTA ???.
Quando o pirão é pouco, primeiro o meu”, tem municípios no RN, que a única renda que circular na cidade é do FPM e aposentados e pensionistas do INSS, a conta chegou, temos municípios que não deveriam ter sido criados, mas naquele tempo, a criação era a “rodo’, porém o STF colocou o fim a farra, só podendo ser criados novos municípios mediante lei complementar editada pelo congresso Nacional, essa ainda não foi editada, porém os gestores poderiam começar a pensar numa criação, incorporação de municípios, mas só que não, não trará nenhum benefícios para o seus pares . uma Ex. Deputada Federal, acredito que no tempo estva na função, teve a brilhante ideia de transformar a MAÍSA num Municípios, Diga ai, se a ideia passa ? é um estado de demência profunda, só que o STF COLOCOU O PÉ.