Os servidores municipais de Mossoró estão “rachados”. Categorias distintas, que entraram em conflito com o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (SINDISERPUM), criando – ou tentando criar – entidades próprias, revelam essa fissura no movimento sindicato.
O início da gestão de Rosalba Ciarlini (PP) mostra isso.
O Sindiserpum negocia questões salariais diretamente com a prefeita (veja AQUI) e sua equipe, mas determinadas categorias ficam à margem, até com dificuldade de interlocução, como os guardas civis municipais (veja AQUI) e Saúde.
O servidor municipal paga ainda mais por essa crise de relacionamento na política sindical.
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Não se trata de divisão nos meios sindicais. Segundo credenciadas fontes, o que ocorre é que a desfaçatez e a hipocrisia dominantes no seio da gestão da Rosa de Hiroshima mossoroense tem ressuscitado a abjeta configuração do peleguismo. Peleguismo é um termo depreciativo utilizado no jargão do movimento sindical para se referir aos líderes ou representantes de um sindicato que em vez de lutar pelo interesse dos trabalhadores, defende secretamente os interesses do empregador, ainda que tal atitude seja descoberta, cedo ou tarde.
A palavra tem como origem o pelego utilizado pelos cavaleiros gaúchos. Trata-se de um pedaço de lã de carneiro, colocado sobre a sela e preso por uma tira de couro chamada barrigueira, para que não escorregue. Sua função é amaciar o assento do arreio de lida com o gado.
Essa postura intermediária, por analogia, passou àquele que deveria representar os trabalhadores, mas os amacia, para que estes não lutem por seus interesses. Trata-se de ofensa muito grave no contexto sindical, utilizada pelo menos desde os anos 40.
Evidencia-se, assim, o abjeto comportamento da gestão da Rosa de Hiroshima mossoroense e seu secretariado, diante a detecção de pessoas com perfil suscetível a adoção do asqueroso peleguismo, tem instigado os mesmos para adotarem a coreografia da traição, da leviandade e do entreguismo. Daí que surge a necessidade de criação de uma entidade sindical séria, fundamentada na consolidação da luta pela conquista e implantação das suas reivindicações. Pelego é o FDP que fura a greve.É o que fica do lado do patrão.É o desgraçado que te entrega somente para subir de cargo.É o miserável que avisa o patronato qualquer intenção de insatisfação operário. Como os ROSADUS militantes na política partidária são filhos e netos dos que cerraram filas ao lado da detestável Ditadura Militar, são useiros e vezeiros em ardis degenerantes.
TANTO A GUARDA MUNICIPAL COMO OS AGENTES DE TRÂNSITO FIZERAM OPÇÃO POR CRIAR O SEU PRÓPRIO SINDICATO. O PORQUÊ EU NEM SEI, POIS ELES SURGIRÃO ALI COLADO COM LEI QUE CRIOU O PLANO DE CARREIRA DA CATEGORIA. AGORA ACUSAR O SINDISERPUM DE PELEGO É UMA INJUSTIÇA DESMEDIDA….NAN, DESTÁ!