quarta-feira - 07/10/2015 - 21:26h
Via Ápia

MPF ajuíza ações contra grupo que desviou R$ 13,9 milhões

O Ministério Público Federal no Rio Grande do Norte (MPF/RN) apresentou três ações de improbidade contra 25 pessoas e quatro empresas envolvidas no desvio de recursos do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit), descoberto pela operação Via Ápia, em novembro de 2010. As irregularidades envolveram a duplicação do Lote 2 da BR-101.

Dentre os réus estão o ex-superintendente do Dnit/RN, Fernando Rocha Silveira, e o ex-chefe de Engenharia, Gledson Maia (sobrinho do então deputado federal João Maia-PR), além de empresários e representantes do consórcio Constran–Galvão–Construcap.

As ações são assinadas pelo procurador da República Fernando Rocha de Andrade e os réus foram divididos em três grupos. Ao todo, o MPF aponta desvio de R$ 13.902.242,02. A Via Ápia revelou a existência de diversas irregularidades na execução dos 35,2km de obras do Lote 2, entre o município de Arês e a divisa com a Paraíba.

Réus e funções de cada à época dos atos de corrupção

Gledson Golbery de Araújo Maia – chefe de Engenharia do Dnit/RN

Fernando Rocha Silveira – superintendente regional do Dnit/RN

Luiz Henrique Maiolino de Mendonça – servidor do Dnit/RN e fiscal do contrato

Frederico Eigenheer Neto – gerente comercial do consórcio executor da obra

Gilberto Ruggiero – gerente-geral do consórcio executor da obra

Adrev Yuri Barbosa Fornazier – funcionário da ATP Engenharia

Marlos Wilson Andrade Lima de Góis – engenheiro civil da ATP Engenharia

Emir Napoleão Kabbach – diretor da Constran

José Luís Arantes Horto – sócio da Pedreira Potiguar Ltda. – ME

Mário Sérgio Campos Molinar – engenheiro civil da Constran

Dário de Queiroz Galvão Filho – representante da Galvão Engenharia

Eduardo de Queiroz Galvão – representante da Galvão Engenharia

Mário de Queiroz Galvão – responsável técnico da Galvão Engenharia

José Gilberto de Azevedo Branco Valentin – presidente da Galvão Engenharia

Ricardo Cordeiro de Toledo – diretor da Galvão Engenharia

Frank Adriano Balarotti de Araújo – diretor da Galvão Engenharia

Jorge Alberto Aun – responsável técnico da Constran

José Roberto Bertoli – representante legal da Constran

Luiz Sérgio Nogueira – representante legal da Constran

Roberto Ribeiro Capobianco – sócio, diretor vice-presidente e responsável técnico da Construcap

Eduardo Ribeiro Capobianco – sócio e diretor vice-presidente da Construcap

Celso Verri Villas Boas – procurador da Construcap

José Theodózio Netto – sócio-administrador da ATP Engenharia

Marco Aurélio Costa Guimarães – responsável técnico da Construcap e lobista do consórcio

Carlos Eduardo Albuquerque de Paiva – engenheiro supervisor da ATP Engenharia

Constran S/A – Construções e Comércio – empresa integrante do consórcio executor da obra

Galvão Engenharia S/A – empresa integrante do consórcio executor da obra

Construcap-Ccps Engenharia e Comércio S/A – empresa integrante do consórcio executor da obra

ATP Engenharia Ltda.. – empresa responsável pela supervisão da obra.

Veja matéria completa AQUI.

Compartilhe:
Categoria(s): Justiça/Direito/Ministério Público / Política

Comentários

  1. João Claudio diz:

    13.9 milhões foi apenas para o cafezinho. O DNIT foi assaltado em bilhões de reais.

    O roubo pra valer mesmo aconteceu a partir de 2003.

    • Inácio Augusto de Almeida diz:

      João Cláudio
      E antes de 2003 o roubo era de faz de conta, de brincadeirinha? Roubo é roubo, seja do tamanho que for.
      A verdade é que este DNIT é um poço de maracutaias. Devia era ser extinto.
      Certamente irão dizer que eu quero matar o boi para acabar com o carrapto.
      No caso do DNIT o carrapto é tão grande que justifica matar o boi.
      /////
      OS RECURSOS SAL GROSSO SERÃO JULGADOS EM OUTUBRO? VÃO DEIXAR SAL GROSSO PRESCREVER?
      O UNFIORME ESCOLAR NÃO FOI ENTREGUE EM MOSSORÓ. EM JARDIM DO SERIDÓ FOI! KKKKKKK
      SERÁ QUE O FUNDEB MANDOU DINHEIRO PARA COMPRA DE UNIFORME ESCOLAR PARA JARDIM DO SERIDÓ E NÃO MANDOU PARA MOSSORÓ? SE ISTO ACONTECEU É UMA DISCRIMINAÇÃO INACEITÁVEL E OS MOSSORENSES TÊM QUE IREM ÀS RUAS PROTESTAR. QUE ABUSRDO NÃO MANDAREM O DINHEIRO DO UNIFORME ESCOLAR.
      Para de rir,Zé Ruela, para que têm crianças com camisas puídas e calças remendadas nas salas de aula.

Faça um Comentário

*


Current day month ye@r *

Home | Quem Somos | Regras | Opinião | Especial | Favoritos | Histórico | Fale Conosco
© Copyright 2011 - 2025. Todos os Direitos Reservados.