O Ministério Público Federal (MPF) abriu um procedimento para investigar o caso no qual uma mãe vestiu o filho de escravo negro para participar da festa de halloween da escola, localizada em Natal. Diversas denúncias chegaram ao conhecimento do MPF e as informações serão avaliadas para que se decida pela instauração, ou não, de um inquérito.
As fotos da criança fantasiada de escravo negro – maquiada com cicatrizes nas costas e no peito, usando algemas e grilhões – teriam sido publicadas nessa segunda (29) pela própria mãe, em uma rede social, com algumas hashtags e a legenda: “Quando seu filho absorve o personagem! Vamos abrasileirar esse negócio!”.
O estatuto da Criança e do Adolescente, em seu artigo 232, prevê como crime “Submeter criança ou adolescente sob sua autoridade, guarda ou vigilância a vexame ou a constrangimento”.
Crime
Já a Lei 7716/89 tipifica como crime, no artigo 20, “Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional”.
O procurador da República Fernando Rocha, coordenador do Núcleo de Combate à Corrupção e outro Ilícitos do MPF no Rio Grande do Norte, destaca que, “sim, a escravidão existiu, não acabou e a sociedade brasileira não pode conviver com a banalização do mal como expressão dominante de uma ideia”.
Nota do Blog – Que situação grotesca, gente. Desde ontem que testemunho fotos dessa criança viralizadas em redes sociais. Espero que o caso seja tratado com equilíbrio. Já basta o escárnio da própria realidade do escravismo que não cessa neste país.
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“O procurador da República Fernando Rocha, coordenador do Núcleo de Combate à Corrupção e outro Ilícitos do MPF no Rio Grande do Norte, destaca que, “sim, a escravidão existiu, não acabou e a sociedade brasileira não pode conviver com a banalização do mal como expressão dominante de uma ideia”
Merecedora de aplausos a atitude deste procurador.
Aguardo iniciativa igual do procurador, coordenador do Núcleo de Combate à corrupção, no caso de uma condenada por prática de corrupção a vários anos de cadeia continuar presidindo Câmara de Vereadores e administrando verbas públicas no valor de quase 2 milhões de reais mensais.
O contribuinte saber, ao pagar seus impostos, que uma condenada por prática de corrupção é que administra os recursos arrecadados, certamente não se sente confortável, para dizer o mínimo.
Isto pode continuar, procurador?
Não entendo os deputados recém eleitos pelo PSL, sigla do Bolsonaro, que nos palanques prometiam combater a corrupção e lutar por justiça ainda não terem se pronunciado a respeito deste fato.
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NADA MAIS TRISTE E DIGNO DE PENA DO QUE A DECADÊNCIA DE UM CORRUPTO.
Inácio Augusto de Almeida
Não tenham dúvidas, nesses estranhos, obscuros e assombrosos e medievalescos ditos novos tempos BURRO NARIANOS, sob a “solar” luz do celular como fonte divina do suposto saber, da informação e do entretenimento. Esta, estúpida, ignorante, alienada e tosca mãe querendo aparecer, ao mesmo tempo que deprecia e envergonha o próprio filho sob o signo da estupidez e do preconceito, muito provavelmente é BURRO NARIANA….!!!!
Quem sabe, não será chamada pleo Coiso, exatamente para fazer parte do Ministério e (ou) de alguma secretaria de algum Estado agora proximamente governado pelo PSL do Capitão coiso, ou em alguma da Secretaria de Cultura da vida comandada por algum ALEXANDRE FROTA ou assemelhado em sua ignorância, cegueira cultural e estupidez….!!!???
Realmente,me parece o início da “bela” caminhada…Novos ditos ares, tempos e climas nos aproximam da promessa do Coiso, segundo o mavioso capitão, fazer o país voltar 50 (CINQUENTA) anos atrás em seus valores e costumes…!!!
Arriba….!!!
Um baraço
FRANSUÊLDO VIEIRA DE ARAÚJO.
OAB/RN. 7318.
Acho que está mais parecendo um perfil padrão do revolucionário de iPhone. Gostam tanto da CASA GRANDE que até nos filhos tentam enfiar essas ideias macabras e ultrapassadas. Agiu muito bem o MPF.
Esse é o problema de uma população ignorante que, quando lê um livro por ano, é justamente um dos livros do PAPA JERIMUM do Jessé.
Qual será nosso destino? Uma população educada capaz de ter pensamento autônomo ou ser guiada apenas pelos instintos mais primitivos que nem babuínos na selva?