Tem sido difícil para qualquer candidato (a) levar multidões às ruas, como antes, em Mossoró – na campanha eleitoral deste ano.
Portanto não acredite no que alguns ou muitos noticiam com superlativos e muitos adjetivos.
Balela.
Essa relativa apatia vai esbarrar nas urnas. Terá sua comprovação por lá.
Há desalento com política e políticos.
A insegurança, restrição à propaganda, recursos mais limitados e menos inocentes úteis soltos concorrem ainda para esse quadro.
Isso é uma evolução, mesmo que pareça diferente para muita gente.
No passado era tudo muito mais lúdico e festivo.
Passional, visceral.
Passeatas, carreatas, showmício, vigílias, trio-elétrico, comício-relâmpago e corpo-a-corpo ainda vão sobreviver por muito tempo.
Mas nada será como antes.
Ainda bem.
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Ao ver um candidato no alto de um automóvel e muita gente correndo atrás, me faz lembrar os filmes épicos onde os faraós do Egito desfilavam em suas bigas, enquanto os pobres, sob ameaças de soldados com chicote na mão, eram obrigados a cumprimentar o Rei enquanto desfilava.
Isso acontecia há mais de 2.000 anos.
Em Mossoró, essa pratica nunca deixou de estar na moda. Para muitos, é ”in”, é fashion, é festa, é show, é D+.
Ora, fazer o quê se a maioria não percebe que tudo isso é muito ridículo? Heim?