Nesses tempos de prosperidade das quadrilhas, juninas, lógico, resgato um aforismo do grande Napoleão Bonaparte: “Os povos precisam de festas brilhantes, pois os tolos gostam de ruídos e as multidões são tolas”.
Mais recentemente, Fernando Evangelista, um conceituado docente da Universidade de Coimbra, mestre em jornalismo, traçou um cenário complementar para nos fazer entender esses tempos:
– Boa parte dos jornalistas já não precisa ser seduzida pelo poder. É cúmplice do poder sem ter consciência porque faz parte do rebanho tolo.
Caro jornalista!
Obrigado por diariamente encontrar em Mossoró uma fonte de luz e sensatez. Assim, não me sinto sozinho diante do festival de besterol que assola em nossa cidade. Fui à estação na sexta e fiquei impressionado como o dinheiro público patrocina a luxúria e a lascívia. Pobre povo em solo tão rico!
As festas juninas tem aquecido os número de entradas nos hospitais públicos e particulares de Mossoró,da mesma maneira tem aquecido as entradas nas delegácias por facadas, roubos, agressões.As festas juninas tem aquecido os bolsos das bandas que vem de fora tocar aqui e levam o nosso suado dinheiro em apenas poucas horas.Apenas uma indagação.Será que as festas juninas tem aquecido os bolsos de algusns privilegiados?
Fico impressionado como o Poder Público tem a coragem de investir volume tão expressivo do diheiro público nas bandas de profundo mau gosto musical. As músicas que estão sendo executadas no “Cidade Junina” (se é que podem ser chamdas de músivca o lixo sonoro que produzem) não eram permitidas nos piores cabarés há poucos antos atrás, pois seriam impróprias aos fregueses e gestores do negócio. E o pior é que, é com esse tipo de programa oferecido ao povo querem vender a melhor e maior festa junina do Brasil, querem candidatar Mossoró para concorrer a capital nacional da cultura e por aí vai. Somente os muito ingênuos ou os muito mal intencionados podem acreditar e sair divulgando tais idiotices como algo sério.