Hoje é dia de romantismo, boa música, encontro e reencontro com amigos.
A partir das 21h, no Sônia Lanches (bairro Barrocas, Mossoró), tem show com o apresentador da TV Ponta Negra e cantor, Cyro Robson, que lança o seu primeiro CD em Mossoró. Promessa de casa cheia.
Será durante o 1° Encontro Romântico Mossoró/Natal, com participação especial de Xavier Araújo – músico mossoroense de largo conceito.
Cyro Robson apresentará seu CD “O Romântico Brega” e outras canções, enquanto que Xavier Araújo mostrará resumo do novo CD “Em ritmo de seresta,” gravado ao vivo.
Radiofonia
Os dois têm origem na radiofonia, expandindo talento para outras áreas da comunicação.
Cyro Robson consolida-se como um fenômeno na comunicação da Grande Natal, através da TV Ponta Negra, sendo um dos maiores sucessos da emissora afiliada do Sistema Brasileiro de Televisão (SBT), além de atuar no rádio.
É âncora do “Patrulha da cidade”, líder de audiência ao meio-dia, de segunda a sexta-feira.
Já Xavier Araújo, é músico profissional, produtor musical, compositor e cantor.
Também trabalha na produção de jingles e produtos comerciais, com estúdio próprio.
Senhas para o evento podem ser adquiridas em Sônia Lanches ou pelos telefones 8808-7205 e 3316-6380.
obg meu amigo pelo carinho, meu querido Carlos Santos, amei a matéria, vc e nosso convidado especial.um cheiro no coração.
A MÚSICA DO DOMINGO
Ave Maria
Carlos Galhardo
Cai a tarde tristonha e serena
Em macio e suave langor
Despertando no meu coração
A saudade do primeiro amor
Um gemido se esvai lá no espaço
Nessa hora de lenta agonia
Quando o sino saudoso murmura
Badaladas da Ave-Maria
Sino que tange com mágoa dorida
Recordando os sonhos da aurora da vida
Dai-me ao coração paz e harmonia
Na prece da Ave Maria
No alto do campanário
Uma cruz simboliza o passado
De um amor que já morreu
Deixando um coração amargurado.
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Quem com menos de 40 anos ouviu esta música?
Esta foi uma das que caíram no esquecimento, vítima da insensibilidade dos programadores musicais.
Quem nascido nos anos 50, ou antes, que desconhece esta música?
Qual a pessoa que ao ouvi-la, mesmo que pela primeira vez, não se recorda da do badalar do sino da igrejinha ao cair da tarde na sua cidadezinha, onde o campanário era o que de mais alto havia e a primeira coisa a se avistar quando se voltava de alguma viagem?
Estas músicas não podem morrer.
Elas não merecem ser tragadas pelo tempo.
Será que um programa ao nascer do dia tocando estas músicas e intercalando-as com comentários sobre a Mossoró dos anos 40/50 não teria uma enorme audiência entre um público da melhor idade, pessoas que tem real poder aquisitivo e que dariam um bom retorno aos anunciantes?
Rádio, gente, se faz com criatividade e trabalho.
O problema é que Mossoró sempre acorda com um galo cantando ou um jumento relinchando, enquanto outro ser fica falando bobagens que nada acrescentam à nossa cultura.
E o pior, numa repetição sem fim, que entra e sai dia e continua a mesmice de sempre, como se o rádio não fosse o mais dinâmico de todos os meios de comunicação.
De tão repetitivos os programas chegam a dar impressão que são gravações que diariamente são levadas ao ar.
Um dia, por força da necessidade, quando as rádios deixarem de serem mantidas pelas verbas de propaganda da prefeitura, o rádio mossoroense sairá da estagnação em que se encontra.
Aí teremos um rádio de qualidade.
Um rádio informativo, participativo e, principalmente, feito para atuar como agente de desenvolvimento das nossas potencialidades.
Quando este dia chegará?
Isto só Deus poderá responder.
Realmente, essa canção não pode morrer. Belíssima música que já poderia ter sido gravada por outros intérpretes, para que a mesma não caísse no esquecimento. Conheci esta bela canção através de meu pai, que infelizmente já morreu. Ele sempre gostava de cantar e assobiar esta canção. E, quando o fazia, parecia recordar da sua infância na roça, numa pequena cidade de Minas Gerais.
O FILME DO DOMINGO
Para este domingo recomendo o mais belo de todos os faroestes a que eu assisti.
O CÉU MANDOU ALGUÉM.
John Wayne interpreta um assaltante de banco que junto com outros dois bandidos foge após praticar mais um dos seus costumeiros roubos.
Para fugir da perseguição do xerife os três enveredam deserto adentro e por azar tem os seus reservatórios de água furados pelas balas do xerife e dos seus auxiliares.
Quando sentem que não estão mais sendo perseguidos param numa pequena caverna onde encontram uma índia moribunda e uma criancinha, ambas condenadas a morrerem de sede.
É quando se dão conta de que estão sem água.
Resta-lhes o dilema de voltarem, se entregarem, sujeitos a serem enforcados ou seguirem em frente abandonando a índia e a criancinha.
O resto eu não conto porque senão vocês não verão o filme.
O final é de uma beleza indescritível.
Dispensável dizer que a direção é de John Ford.
IMPERDÍVEL.
Um bom domingo a todos.