A Filarmônica do Mar Báltico, orquestra nórdica que reúne músicos da Dinamarca, Estônia, Finlândia, Alemanha, Letônia, Lituânia, Noruega, Polônia, Rússia e Suécia, está em turnê pela Europa, mas com um tempero bem potiguar: a presença entre seus músicos do trompetista Grácio Zaqueu.
Nascido em Campo Grande, cidade do Médio Oeste potiguar, Zaqueu iniciou seus estudos em música, ainda criança, no Instituto Gentil. Primeiro na Escolinha de Flauta Doce e, posteriormente, dedicou-se ao trompete.
Continuou seus estudos na Escola de Música da Universidade Federal do RN (UFRN). Seu talento e sua dedicação o levaram à Helsinki, Finlândia, onde mora e faz mestrado na Academia Sibelius, um dos maiores conservatórios europeus.
“Sempre que falo sobre minha carreira de músico, gosto de citar o Instituto Gentil, onde iniciei meus estudos na flauta doce e onde, além da música, eu tive acesso a livros, à aula de informática e a outros cursos, o que ajudou muito a me tornar a pessoa que sou; se eu não tivesse esta oportunidade que o Instituto me deu, de poder aprender música, talvez eu não estivesse onde estou hoje”, ressalta Grácio Zaqueu.
E ele não esquece de seus primeiros professores, os maestros Ranieri Soares e José Wilson, já falecidos, e Cláudio Jales.
Em sua turnê, a Filarmônica do Mar Báltico já se apresentou esta semana na Sala Queen Elizabeth, na Antuérpia (Bélgica), e fará mais dois concertos: na Sala de Concerto da Filarmônica de Berlim, na Alemanha, e no Centro Europeu de Solidariedade, na cidade polonesa de Gdańsk.
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O jovem acima, é , tão somente resultado, claro, da sua disciplina, inteligência e obstinação, mas, SOBRETUDO da oportunidade que teve de acesso a educação e informação de qualidade .
Matérias primas do processo civilizatório, matérias essas, as quais, ainda em pleno século XXI, infelizmente negadas ao conjunto da sociedade brasileira.!
Um baraço
FRANSUELDO V. DE ARSUJO
OAB/RN. 7318