Somente serão realizados os procedimentos de flagrante, sendo garantidos os 30% estabelecidos pela Lei de Greve.
A decisão foi reafirmada na sede do sindicato da categoria, o SINPOL/RN, após a audiência frustrada com o Estado no meio da tarde (em assembléia na semana passada os policiais já tinham aprovado o indicativo de greve por tempo indeterminado para o dia 17 de maio).
A diretoria do Sindicato foi convocada de última hora pelo secretário de Segurança Pública e Defesa Social, Aldair da Rocha. O gestor, no entanto, apenas repassou o posicionamento do Governo de não cumprir a lei 417/10 que estabelece a implantação do Plano de Cargos dos agentes e escrivães e que deveria ter sido implementado em abril passado.
As principais reivindicações da categoria são estas: Retirada total dos presos das delegacias (capital e interior); · Substituição das “quentinhas” pelo Vale-refeição; · Serviço de Limpeza para as Delegacias; · Regulamentação do Livre Acesso dos Policiais Civis aos locais sujeitos a fiscalização da polÃcia; · Nomeação dos aprovados no último concurso (2009); e · Reforma do Estatuto da PolÃcia Civil.
Governante com raÃzes na Ditadura Militar não tem nenhuma identidade com movimento reivindicatório de classe funcional do estado. O movimento paredista encontra ressonância apenas nos segmentos do funcionalismo público estadual.
O GOVERNO ROSALBA massacra duramente a classe dos servidores públicos e as greves e manifestações surgem diariamente. Os concursados da POLICIA CIVIL DE 2008 votaram por acreditar nas promessas de campanha, em que ROSALBA afirmava que daria prioridade a segurança pública. Até hoje os agentes, escrivães e delegados de policia civil aprovados no concurso aguardam a convocação. Não existe data prevista. Passamos todos pelas 4 fases do concurso (PROVA DE CONHECIMENTO, TESTE DE APTIDÃO FISICA, PSICOTESTE E CURSO DE FORMAÇÃO) e o governo não está nem preocupado com nossa situação. Nomeação facionada ou integral, nada diz o GOVERNO ROSALBA. Enquanto isso, a sociedade sofre com a ausência de investigação dos crimes e consequente impunidade. Faltam policiais nas cidades do interior do RN. Delegacias fechadas por falta de efetivo. Sabemos que esse problema não surgiu agora. Mas para quem afirma comprometimento com a causa, no mÃnimo já era para ter amenizado a situação com a nomeação de parte dos aprovados. Para piorar a situação, o governo se refugia nos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal, muito questionado pelos entendedores do assunto, até porque segurança pública é essencial e indispensável para a sociedade.