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segunda-feira - 04/06/2012 - 15:42h
Futebol

Nem delírio nem assombro com a “Canarinha”

A Seleção Pré-Olímpica do Brasil vinha de duas vitórias “convincentes” para Dinamarca e Estados Unidos, respectivamente por 3 x 1 e 4 x 1, até que bateu de frente com os queridos mexicanos. Perdemos por 0 x 2 no domingo.

Nas redes sociais e mídia convencional, o delírio de boa parte da crônica esportiva e de nós, pobres mortais torcedores, logo muda de humor e avaliação.

Gente, só para lembrar: a equipe brasileira é uma Seleção Pré-Olímpica, e não o selecionado tido como titular, com idade que pode oscilar para cima e para baixo.

Francamente, não vejo motivo algum para assombro ou delírio, como parte da crônica esportiva costuma gangorrear entre uma derrota e alguma vitória “convincente”.

Agora vem aí a Argentina, com seu time titular, de jogadores tarimbados e que estão disputando as Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2014, que será no Brasil. Um ótimo teste para a Pré-Olímpica, de onde o treinador Mano Menezes vai tirar alguns nomes e, quem sabe, modelo tático para o selecionado principal.

É provável que ele possua algo pronto em sua cabeça. Mas com jogos, vitórias e derrotas, terá meios para melhor definição do grupo para a Copa do Mundo. Falta cerca de dois anos para a disputa.

Sem delírio ou assombro, dos jogadores que apareceram na Pré-Olímpica em três jogos, praticamente teremos três figuras em potencial para o time titular ou um pouco mais na Copa do Mundo – e olhe lá.

O zagueiro Thiago, o lateral esquerdo Marcelo e Neymar devem figurar no esquadrão para a copa, se não ocorrer maiores sobressaltos até lá. Leandro Damião, como atacante, tem chances de fazer parte do elenco ou mesmo ser titular, se ninguém se destacar até lá, com desempenho e regularidade como homem de definição.

Oscar, que a mídia endeusou – como é de seu costume – de forma instantânea, após dois jogos da Pré-Olímpica, precisará jogar muito mais para envergar a camisa 10. É bom jogador. Craque, não! Tenha santa paciência.

E do nosso querido Paulo Ganso espera-se muito. Pena que ele não tenha sequência de jogos, nunca tenha mostrado serviço na  “Canarinha” e possua canelas de “vidro”.

Quanto ao jogo em si, contra o México, um resultado normal. O time mexicano não jogou bulhufas, mas teve um gol “paranormal”, saído do acaso de um cruzamento e outro decorrente de falha infantil do zagueiro Juan. Durante quase todo o jogo ficou na retranca, como se tivesse diante de um temível Brasil. Era só a Seleção Pré-Olímpica com a camisa amarela.

Enfim, não vejo motivos para pânico, nem nada que nos cause euforia. Há meios e tempo para formação de um selecionado competitivo. Resta saber se o Mano Menezes conseguirá esse feito.

Hoje, o Brasil não pode ser listado nem entre as cinco melhores seleções do mundo. Até porque fica difícil escalar um selecionado titular como Espanha, Alemanha, Holanda, Uruguai e Argentina, por exemplo.

Qual a nossa Seleção?

Aguardemos.

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Categoria(s): Esporte / Opinião da Coluna do Herzog

Comentários

  1. zepaula diz:

    O problema da seleção,é só um: MANO.
    No jogo anterior,ele apenas colocou os jogadores em campo,daí,diante do resultado,resolveu inovar,por o seu DEDO,como nada sabe,mal posicionou,Neymar e Oscar,fisco e ainda mais,com sua TÁTICA(DEDO) sobrecarregou T.Silva.
    Mano,peça pra cagar e saia,homi.

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