De quinta a domingo no Rio Grande do Norte, entre Natal e Mossoró, longe dos jornais e da internet mas com os ouvidos grudados na terra seca e os olhos voltados para a gente que há séculos dita ou diz o que acontece nos horizontes potiguares, pude sentir o clima, saber das coisas, entender a história e ter uma idéia clara do que vem por aí.
Como ninguém confia em ninguém e todo mundo desconfia de todo mundo, o cheiro que se sente é o cheiro da traição.
É certo como dois mais dois são quatro que os aliados de hoje serão os adversários de amanhã. E vice-versa.
Inimigos?
Não. No Rio Grande do Norte só se faz inimigo se o crime for de morte, nunca de traição.
Os personagens até mudam, mas não muda a tradição.
(É uma rima. Uma rima sem solução…)
Luís Fausto (Clique AQUI)
Nota deste Blog: Concordo em número, gênero e grau com o jornalista mossoroense Luís Fausto, em seu texto que reproduzo acima. Ao mesmo tempo, não tenho como abrir mão do gênio Carlos Lacerda: "(…) Aqui, até o ódio é fingido."
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