quinta-feira - 16/07/2009 - 13:14h

Ninguém deve ignorar o “governador” Iberê Ferreira

Se a governadora disse ou não que seu vice, Iberê Ferreira (PSB), será o candidato governista à sua sucessão, sinceramente é o que menos importa. A celeuma está instalada, com sonoros desmentidos.

O que parece ser uma certeza,  é a ascensão de Iberê ao governo  por pelo menos uns oito meses em 2010, quando substituirá Wilma. Ela renunciará para disputa ao Senado. Isso me parece imutável, a menos que ocorra grande contratempo. Um tornado arrasador.

A base governista é um redemoinho de grandes proporções. Mais dificil do que escolher um candidato ao governo, é conseguir manter a base unida para enfrentar a chamada oposição. É pouco provável que estejam todos no palanque.

Do outro lado, há uma postulação real e cevada, da senadora Rosalba Ciarlini (DEM). Mas mesmo ela não tem garantia mínima de candidatura e não sabe com quem contará – caso realmente seja disputante ao governo.

No governismo, os deputados Robinson Faria (PMN) e João Maia (PR) sonham com a assunção. O ex-prefeito Carlos Eduardo (PDT) partiu em faixa própria e proclamou-se candidato, mesmo sem o menor fôlego para tal.  

Quanto a Iberê, é o que tem pelo menos uma certeza maior em relação aos demais: será governador, mesmo que seja por curto espaço de tempo. Caso não materialize sua chapa à sucessão de Wilma, Iberê Ferreira terá pelo menos a privilegiada posição de governador durante o período de campanha. Isso não deve ser ignorado.

Por enquanto tudo continua como dantes: vale tudo, ninguém é de ninguém e aliado de hoje pode ser adversário amanhã.

Paralelamente existe uma disputa ainda mais acirrada, que é a corrida pelas duas  vagas ao Senado. Para os chamados "caciques", essa é a prioridade da campanha de 2010. A cadeira de governador é posto secundário.

Depois trago análise sob outros ângulos desse enredo.

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Categoria(s): Blog

Comentários

  1. Fábio Valentim diz:

    Eu penso que Rosalba será candidata confirmadíssima, e Iberê por ocasião de estar governador na época do pleito, João Maia e Robison Faria podem aparecer na disputa, mas estão mais fortalecendo seus nomes para vice do que qualquer outra coisa. Já Carlos Eduardo não passará de deputado. Um nome muito fraco para uma disputa majoritária, principalmente, depois das últimas noticias, que a camara de vereadores de Natal está convocando ele para prestar esclarecimentos sobre algo que ocorreu quando este era prefeito de Natal. Para senador, penso que o último dos coronéis(Agripino) dançará!

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