Em respeito à matéria publicada no jornal Folha de São Paulo de 01.03.2009, tenho a declarar que:
– Em 1996, treze anos atrás, quando eu ainda morava com minha família no Rio de Janeiro, trabalhando na iniciativa privada, meu irmão, Agaciel Maia, procurou-me para informar da existência de um terreno de boa localização em Brasília, com uma casa em início de construção. O proprietário tinha pressa em vendê-lo e por isso o faria em condições vantajosas.
– Para Agaciel, o negócio representava uma boa oportunidade, mas ele não tinha condições de realizar a compra imediatamente, como exigia o proprietário, pois para isso precisaria vender a casa em que morava.
– Eu, João Maia, que não tinha interesse no negócio, aceitei fazer a compra mediante o compromisso que meu irmão assumiu comigo de comprar o terreno de volta tão logo conseguisse vender sua casa.
– Foi, então, que comprei o terreno com dinheiro declarado de minha conta pessoal no Citibank Brasil, agência 003, do Rio de Janeiro.
– No mesmo ano de 1996, Agaciel vendeu sua casa e me devolveu o mesmo valor que foi pago por mim pela compra do terreno, sem juros e sem correção monetária. A transação foi feita através de operação bancária.
– Diante disso, eu e minha esposa, Fernanda Nogueira Maia, assinamos documento em cartório repassando para Agaciel o terreno com a casa em construção.
– Desde 1997, Agaciel vem declarando à Receita Federal a totalidade do negócio. Eu, João Maia, não o fiz, visto que o bem não me pertence.
– Esclareço que a inexistência de detalhes como datas e preço são em função do tempo decorrido e do fato de ser uma negociação entre irmãos, onde o que prevalecia era a confiança.
– Por fim, quero dizer que fui eleito deputado federal pelo PR do Rio Grande do Norte, com muito orgulho, em outubro de 2006, na primeira vez em que me candidatei a um cargo eletivo. Portanto, dez anos depois dos fatos citados.
Cordialmente,
João Maia, deputado federal
Faça um Comentário