Produtores culturais com atuação no estado, a partir de Natal, resolveram emitir nota conjunta de “repúdio”, pela interdição do Teatro Alberto Maranhão (Natal) que nesta quinta-feira (14) completa um no fechado.
Além do Alberto Maranhão, outros equipamentos culturais são citados. Veja a nota abaixo:
NOTA DE REPÚDIO
Nós, membros da Associação dos Produtores Culturais e ArtÃsticos – APCA/RN tornamos público nosso total repúdio e indignação pela interdição do Teatro Alberto Maranhão, que nesta quinta-feira, 14 de julho de 2016, completa um ano fechado.
Não podemos aceitar este total descaso por parte do Governo do Rio Grande do Norte e da Fundação José Augusto, que nestes doze meses não tomaram nenhuma providencia concreta para reverter este quadro e reabrir as portas do mais antigo e imponente palco potiguar. O TAM continua fechado para a população e para a classe artÃstica, que está com sua produção totalmente prejudicada.
Denunciamos também que outros espaços continuam fechados como: Teatro Lauro Monte Filho (Mossoró), Teatro Adjunto Dias (Caicó), Teatrinho da Cidade da Criança (Natal). Lembramos ainda que o Teatro Municipal Sandoval Wanderley segue fechado também há mais de dez anos, este de responsabilidade da Prefeitura do Natal.
Lamentamos profundamente que uma capital como Natal seja tão pobre de espaços culturais. Continuaremos na incessante luta em prol da reabertura breve desses espaços de cultura que são patrimônio de todo povo potiguar. Esperamos uma resposta efetiva e breve por parte dos nossos governantes.
Assinam os produtores associados:
Amaury Júnior
Cláudio Machado
Paulinelle Castro
Jarbas Filho
Daniel Campos
Jomardo Jomas
Willian Collier
Marcelo Veni
Edson Soares
Pipo Damásio
Marcilio Amorim
José Neto Barbosa
Gabriel Brandão
Joahb Madruga
Heitor Almeida
Natal, 14 de julho de 2106.
Se você fizer uma análise acurada sobre o investimento dos governadores no segmento cultural, desde a instalação do regime Republicano (1889) restará sobejamente comprovado que só teve um governador que investiu maciçamente na educação: O governador Alberto Maranhão. Alberto Frederico de Albuquerque Maranhão (MacaÃba, 2 de outubro de 1872 — Angra dos Reis, 1 de fevereiro de 1944) foi um polÃtico brasileiro, tendo sido governador do Rio Grande do Norte de 1900 a 1904, exerceu também um segundo mandato de governador daquele Estado, entre os anos de 1908 a 1914 e foi ainda deputado federal, no perÃodo de 1927 a 1929.
Não esqueçamos: o fechamento Theatro Alberto Maranhão é obra e graça do “empreendedor petista” Rodrigo Bico, aquele ex-presidente da Fundação José Agusto cuja principal liturgia no cargo foi bradar debochadamente que “impeachment [de Dilma] é meu zóvo”.
Ô Paulo Martins, homi deixe de ser descontextualizado ! Vá ler a cartilha da sarita para chegar ao salutar princÃpio do discernimento de que o tal do Bico não tem poderes sequer para abrir o Bico, imagine fechar o teatro. O único culpado é esse tal de Robinson Faria (Veja que até no nome em termos de fazer ele só FARIA!) que disse tachativamente que não compensa GASTAR em cultura, quando em cultura não se gasta, e sim é um grande INVESTIMENTO. Ô Paulo, sugiro-lhe que vá estocando o estoque de PROZAC para a eleição de 2018, porque não vai existir ninguém para, sequer, ameaçar a iminente vitória do CARA LULA. Receba um efusivo abraço dos filósofos populares Frei Molambinho e Quincas Bafo de Bode.