A formatação do novo texto do Código Florestal preocupa dois dos setores mais importantes da economia do Rio Grande do Norte: o salineiro e de carcinicultura. Por isso, que esses segmentos buscaram apoio em Brasília.
Representantes dessas indústrias estiveram com o deputado Henrique Alves (PMDB). Obtiveram dele apoio para encaminhamento de sugestões ao deputado federal Aldo Rabelo (PCdoB-SP), relator da matéria.
Os membros da Associação Brasileira dos Criadores de Camarão (ABCC) já haviam recorrido ao deputado Henrique Alves para pedirem a alteração do texto do relator. Pelo novo texto, termos específicos da lei anterior – matas e florestas nas margens dos rios, por exemplo, passam a ser chamadas genericamente de ‘áreas’ impedidas de ocupação.
Os produtores potiguares temem futuras interpretações contrárias a ocupação dos salitres. São áreas, sem cobertura vegetal, que também ficam nas margens dos rios, mas ocupadas por salinas e viveiros de camarão.
Os salitres, segundo os produtores de sal, são áreas mais salgadas do que o mar e, pelas condições climáticas e geográficas do Rio Grande do Norte, apropriadas para a extração do sal marinho com alto índice de produtividade.
Uma das sugestões propostas pelo Sindicato da Indústria da Extração do Sal do Rio Grande do Norte (SIESAL) tem a seguinte redação: “… não é considerada Área de Preservação Permanente, os salgados, os apicuns e as áreas de várzeas fora dos limites previstos na lei”.
Com informações da Assessoria de Imprensa do deputado Henrique Alves
É verniz. Não sei como o povo ainda se empolga com reformulações de estatutos vencidos. Observavm o anterior???