Do Canal Meio e outras fontes
A estrela da festa era o novo ministro chefe da Secretaria de Comunicação (SECOM) da Presidência, Sidônio Palmeira, que tomava posse, mas o assunto na cerimônia foi principalmente Meta e fake news, nessa terça-feira (14). Nomeado para melhorar a comunicação do governo, Sidônio afirmou que uma das prioridades é dar andamento ao projeto de lei que combate as fake news.
Também disse que se reunirá com o deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), provável futuro presidente da Câmara, e com líderes partidários para aprovar a proposta. Um dos motivos para a pressa é a mudança de postura da Meta, que eliminou a checagem de informações em suas redes sociais nos Estados Unidos e abrandou as regras contra os discursos de ódio.
“A mudança na política de discurso de ódio da Meta preocupa, e preocupa muito. Nós não vamos aceitar isso. Vai ser tomado um posicionamento junto com AGU para ver o que a gente encaminha ao STF”, afirmou o novo ministro. (Valor)
Conselheiro
Sidônio chega ao Palácio do Planalto não apenas como novo ministro da Secom, mas como um dos principais conselheiros do presidente Lula (PT), ao lado dos ministros Rui Costa (Casa Civil) e Fernando Haddad (Fazenda). Na opinião de aliados do presidente, a entrada do marqueteiro altera a correlação de forças dentro do governo e fortalece Costa na constante queda de braço com Haddad, especialmente na agenda econômica.
Outros integrantes do governo ponderam que sua entrada em cena é resultado da relação que ele construiu diretamente com o presidente. (Folha)
E a Meta enviou as respostas ao questionamento da AGU sobre as mudanças no sistema de moderação em suas redes (Instagram, Facebook e Threads), anunciadas no dia 7 por Mark Zuckerberg, que encerraram a checagem de fatos e adotaram um sistema de moderação pelos próprios usuários. Na resposta, a empresa informou que a checagem será mantida no Brasil, mas não descartou sua substituição no futuro e acrescentou que as alterações em sua Política de Conduta de Ódio, agora mais leniente com discursos extremistas, já estão em vigor por aqui.
Em nota, a AGU disse que a resposta causa “grave preocupação” e que a nova política de conduta “pode representar terreno fértil para violação da legislação e de preceitos constitucionais que protegem direitos fundamentais dos brasileiros”. A AGU pretende fazer amanhã uma audiência pública para discutir a nova postura da Meta. (CNN Brasil)
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