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sábado - 10/03/2012 - 19:13h
Carlos Augusto Rosado

Novos e confusos tempos para o poder político

Estamos diante de algo paradoxal: o ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM) nunca teve tanto poder e mesmo assim não consegue impor sua vontade em Mossoró.

Em Natal, Carlos Augusto também não tem candidato próprio e competitivo à Prefeitura.

Ao mesmo tempo, o governo de sua mulher – Rosalba Ciarlini (DEM) – definha.

Como é fácil perceber, os tempos são outros e o poder não pode tanto como podia antes.

Se os tempos são outros, em termos de realidade política, não sei.

São diferentes, sim. Exigem mais astúcia e capacidade articuladora do líder.

Os dados estão na mesa. Sendo jogados.

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Categoria(s): Opinião da Coluna do Herzog / Política

Comentários

  1. Diego Araujo diz:

    Carlos Santos, quanto tempo aqueles ônibus vão ficar expostos naquela praça? o povo ja viu, coloca os ônibus para rodar.

  2. Paulo Cordeiro diz:

    Mesmo depois da crise de 2009, quando descobriu-se que atos secretos nomeavam parentes e funcionários-fantasmas em seus gabinetes, senadores não perderam o hábito do empreguismo. Pelo contrário. Usam a estrutura da Casa para acomodar profissionais com atividades particulares, mas que recebem dinheiro público — ou que respondem a processos por mau uso de recursos do contribuinte.

    Levantamento realizado pelo GLOBO com base no Quadro de Servidores Efetivos e Comissionados demonstra que dos 81 senadores, pelo menos 25 (30%) abrigam em seus escritórios em Brasília ou nos estados desde estudantes que moram fora do Brasil, até médicos e advogados que passam o dia entre clínicas e tribunais. Há também casos de aliados que enfrentam denúncias do Ministério Público ou até mesmo foram cassados por compra de votos.

    O presidente do DEM, Agripino Maia (RN), pagava até semana passada mais de R$ 4 mil mensais em seu escritório político no Rio Grande do Norte para uma servidora fantasma. Estudante de Medicina, em vez de trabalhar para o senador em Natal, ela foi fazer um estágio, em agosto de 2011, na Espanha. Gleika de Araújo Maia é sobrinha do deputado João Maia (PR-RN) e do ex-diretor-geral do Senado, Agaciel Maia, demitido por manter escondidos os atos de nomeações e benefícios de pessoas protegidas pelos senadores. Depois de procurado pelo GLOBO, o senador demitiu a funcionária.

    Já o líder do PMDB, Renan Calheiros (PMDB-AL), após renunciar à Presidência do Senado por causa de acusações de que teria recebido dinheiro de um lobista, mantém velhos conhecidos em seu gabinete. Em 2011, resolveu chamar para trabalhar no escritório regional a fisioterapeuta Patrícia de Moraes Souza Muniz Falcão. De acordo com o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (Cnes), do SUS, ela atua em duas clínicas, uma delas o Instituto Graça Calheiros, por 40 horas semanais. Renan disse não saber.

    O peemedebista não abre mão da mulher de seu primo, o empresário Tito Uchôa, sócio do filho do senador, o deputado Renan Calheiros Filho, no Sistema Costa Dourada de Difusão. Vânia Lins Uchôa Lopes teve de deixar um cargo na presidência do Senado, em 2009, acusada de ser funcionária-fantasma. Em 9 de novembro de 2009, ela foi recontratada e até hoje é paga pelo Senado. 

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