Em 2024, até o fim do segundo semestre, Mossoró deverá formar cerca de 172 novos médicos.
Serão oriundos de duas universidades públicas e uma privada.
Universidade do Estado do RN (UERN), Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) e Faculdade de Enfermagem e Medicina Nova Esperança (FACENE/FACEME).
O Brasil conta com 545.767 médicos, o que corresponde à densidade de 2,69 profissionais por 1.000 habitantes, considerando o novo censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em pouco mais de duas décadas, de 2000 a 2022, o número de médicos mais do que dobrou no Brasil. No mesmo período, o país passou de 1,41 para 2,69 médicos por 1.000 habitantes
Veja AQUI detalhes desse levantamento denominado de Demografia Médica do Brasil 2023, feito pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e a Associação Médica Brasileira (AMB).
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Grande parcela desses formandos são estudantes que nunca quiseram nada com o basquete e, contando com pais afortunados, compram graduações de qualidade duvidosa na expectativa, razoável, de ter uma profissão, relativamente, garantida. Uma outra parte é gente de meia idade que nunca conseguiu ter uma profissão definida e que enxerga na medicina um porto seguro para a 2a metade da vida. Tudo muito legítimo, mas que tem sido assim, tem. O que nos leva a não ver mais na medicina um campo de elite intelectual e científica, mas de meros operários da saúde. Funcionários de planos de saúde e de empresários de policlínicas. Eventualmente, a população será agraciada com medicina mais acessível, embora com serviços de menor qualidade do que o desejável.
A enorme quantidade de médicos que receitaram vermífugo para combater um vírus indica que elite intelectual nunca foi bem o papel da classe médica brasileira.