terça-feira - 14/10/2008 - 11:41h

Números dão vitória aparente para wilmismo

Na ponta do lápis, a soma das vitórias do que hoje é a base governista, indica um êxito suprapartidário do wilmismo. Mas os números não são frios assim.

As contas simples são essas: o PSB fez 44 prefeituras, enquanto o PP fez 19. O PR aparece com 17 e o PTB com sete. Já o PSDB somou quatro, número igual ao do PT.

O PV abocanhou uma, justamente a da capital, com a deputada estadual Micarla de Souza. O PPS somou três e o PMN venceu em seis municípios.

O PMDB ficou em segundo lugar, com 37 prefeituras. Mas esse partido é wilmista na capital, oposição em Mossoró, duas cabeças em Pau dos Ferros e algo indecifrável em outros municípios.

Entre os 17 eleitos pelo DEM, existem alguns que estão alinhados com a governadora.

A culpa desse samba-do-crioulo-doido não é do eleitor. Os caciques e mandarins promovem essa suruba de letrinhas e siglas, sem qualquer respeito a programas partidários, ideologias ou ao eleitorado.

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