O Governo do Estado comemora dados que foram apresentados pela Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed), no final do ano passado, sobre a área criminal. O relatório estatístico acerca dos Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs) no Rio Grande do Norte indicou uma redução de 115 assassinatos no estado, em 2015.
O comparativo é com 2014, o que representa uma redução de 6,5% de CVLIs no RN.
Em 2015 foram registrados 1.653 crimes violentos, enquanto que, no ano passado, foram 1.768 casos.
Os números realmente apontam recuo nos crimes de homicídio. Mas a informação de que a violência diminuiu,em face desses dados, está distante da realidade.
É puro jogo de palavras, mesmo que os números sejam a princípio inquestionáveis.
Continuamos convivendo com uma ‘guerra civil’ disfarçada, em que o cidadão comum é presa fácil de furtos, roubos, assassinatos e outros crimes de menor envergadura.
A sensação de insegurança é até maior do que antes. Em qualquer roda de bate-papo, em qualquer nível social, o assunto mais comum é a violência: futebol e política são assuntos que perdem feio.
O Governo tomou algumas medidas para estímulo à tropa, convocou pessoal à Polícia Civil, instalou o Ronda Cidadão em experiências pontuais etc., mas convive com calamidade no sistema prisional, impossibilidade de contratação de mais policiais militares, sucateamento do Itep e outros problemas.
A segurança não é apenas polícia na rua e presídio.
O cidadão se sente inseguro até dentro de casa, em qualquer parte do RN.
Com maior policiamento em todo o estado, Natal e Mossoró reduziram os cadáveres, mas continuam amontoando mortos em números que impressionam. Natal computou um total de 502 homicídios em 2015, contra 588 em 2014. Mossoró 162 contra 193, no ano passado.
Parecem incontroláveis assaltos-roubos, arrastões etc.
As estatísticas não mostram, mas qualquer pesquisa detectará sem dificuldades: o Rio Grande do Norte continua em pânico.
Estamos muito longe de ser um estado de segurança e de dormirmos com janelas abertas, como prometeu o então governador Geraldo Melo ainda no distante final dos anos 80. Quando ele fez a promessa, os números estavam muito longe do que testemunhamos hoje.
Àquele tempo, praticamente só se matava por motivação passional, pistolagem ou a partir de desentendimentos em bares. Hoje, por qualquer motivação ou motivação alguma.
A cidade de Nova York, com 8.5 milhões de habitantes registrou de janeiro a dezembro de 2015, 193 assassinatos. Em 2014 foram 174.
Informações bem quentinhas repassadas pelo prefeito Bill de Blasi em pronunciamento agora ha pouco, se dizendo ainda preocupadíssimo com o o aumento dos homicídios na Big Apple. Prometeu agir. E vai.
Lá, por ser um país sério, é muito diferente de cá que, de serio, só o futebol e o carnaval.
E olha que nos Estados Unidos todo cidadão possui uma ou mais armas de fogo, e até crianças aprendem a atirar, enquanto que cá, apenas os bandidos andam armados.
Eis ai uma das grande diferenças entre países de primeiro e terceiro mundo.
”Arrocha” Brasil. Se melhorar estraga e…Salve-se quem puder.
Em Lisboa a média é de 0,48 homicídios por cada 100 mil habitantes. Isto significa dizer que de cada 200 mil habitantes da capital portuguesa menos de um morre assassinado por ano.
Em Mossoró a média é de 57 homicídios por cada 100 mil habitantes. Isto significa dizer que de cada 200 mil habitantes da capital do oeste potiguar 114 são assassinados por ano.
ISTO É INTOLERÁVEL!
Muita coisa pode ser feita para melhorar a segurança em Mossoró.
A começar pela Educação, seguindo por campanhas de combate à violência e continuando por um trabalho intenso de desarmamento. Desarmamento que só acontecerá com um intenso trabalho de polícia preventiva e punição rigorosa aos que portam arma ilegalmente.
É POSSÍVEL DIMINUIR O NÚMERO DE HOMICÍDIOS EM MOSSORÓ.
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SAL GROSSO NÃO VAI PRESCREVER! SAL GROSSO NÃO PODE PRESCREVER!
SE SAL GROSSO PRESCREVER DIREI AOS MEUS FILHOS QUE O CRIME COMPENSA.
PAPA FRANCISCO DISSE QUE A CORRUPÇÃO FEDE