Seus métodos subliminares de fazer política lembra o gangsterismo em Chicago (EUA) entre os anos 20 e 30. Guardadas as devidas proporções, que se diga.
Os bastidores do episódio que narrei abaixo revelam, que não houve exagero há alguns meses quando afirmei: "A campanha sucessória mossoroense será a reprodução de um campeonato interno do Carandiru." É por aí ou pior.
O clã Rosado chegou à borra.
Outrora, o povo ia às ruas exaltar seus feitos, sua vocação à política, o espírito público, a capacidade gerencial e o zelo à ética. Hoje, nenhuma dessas pilastras se sustenta.
As duas bandas que lutam pelo poder, na realidade são a mesma coisa. Ambas facções guardam histórico camuflado que encheria um prontuário.
Os moderados procuram arrefecer os ânimos, para que o pântano não vire uma caldeira a fritar a todos. O quadro não é pior, porque um não pode falar do outro. Parecem gêmeos em desatinos com o dinheiro público.
Se a campanha fosse um pouco mais séria, Mossoró testemunharia narrativas ainda mais escabrosas.
De qualquer modo, mesmo aparelhando a maioria da mídia, é fácil perceber que essa geração está longe de honrar seus principais ancestrais. Não conseguem disfarçar.
Virou uma família autárquica. Serve-se da política para manter status e a boa vida, empoleirando parentes e aderentes na empresa pública, porque a maioria se revela incapaz de vencer pelos próprios esforços aqui fora.
Pobre Mossoró!
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