sexta-feira - 28/11/2025 - 08:44h
Bom dia

O desuso da fidalguia

Arte ilustrativa com recursos de Inteligência Artificial para o BCS

Arte ilustrativa com recursos de Inteligência Artificial para o BCS

Saudações comuns como “bom dia”, “boa tarde” e “boa noite” parecem estar em desuso.

A fidalguia do “obrigado”, então…

Em tempos de tantas relações cibernéticas, mas com diálogos frívolos e fugazes, o cumprimento educado e civilizado, na convivência cotidiana, ficou fora de moda para muita gente. Ó tempos, ó costumes!

Eis-me numa pequena e aconchegante cafeteria em Mossoró; algumas mesas ocupadas. Faço hora para reunião de trabalho noutro endereço. Sem pressa, que se diga.

Ao longo de quase meia hora, várias pessoas entram e saem do lugar. O abre e fecha de porta é mecânico e necessário. Passeiam bolsas femininas bonitas, sapatos masculinos com brilho impecável e perfumes agradáveis (outros nem tanto) no ar duelam com o aroma dos grãos cafeeiros. Gente que que vem, gente que vai, celulares à mão.

O “bom dia” parece manifestação proibitiva.

Após abrir lentamente a porta, um flanelinha pronuncia a mesura mágica: “Bom dia.” Mesmo assim, apenas eu respondo à sua abordagem. É ignorado por todos os demais circunstantes.

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Minha mãezinha, Dona Maura, repetiria ao meu ouvido – com aquele seu comedimento, uma lição que aprendemos cedo: “Uso de casa vai à praça, Carlinhos! Não esqueça.”

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Categoria(s): Crônica

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