Saudações comuns como “bom dia”, “boa tarde” e “boa noite” parecem estar em desuso.
A fidalguia do “obrigado”, então…
Em tempos de tantas relações cibernéticas, mas com diálogos frívolos e fugazes, o cumprimento educado e civilizado, na convivência cotidiana, ficou fora de moda para muita gente. Ó tempos, ó costumes!
Eis-me numa pequena e aconchegante cafeteria em Mossoró; algumas mesas ocupadas. Faço hora para reunião de trabalho noutro endereço. Sem pressa, que se diga.
Ao longo de quase meia hora, várias pessoas entram e saem do lugar. O abre e fecha de porta é mecânico e necessário. Passeiam bolsas femininas bonitas, sapatos masculinos com brilho impecável e perfumes agradáveis (outros nem tanto) no ar duelam com o aroma dos grãos cafeeiros. Gente que que vem, gente que vai, celulares à mão.
O “bom dia” parece manifestação proibitiva.
Após abrir lentamente a porta, um flanelinha pronuncia a mesura mágica: “Bom dia.” Mesmo assim, apenas eu respondo à sua abordagem. É ignorado por todos os demais circunstantes.
Redes sociais.
Minha mãezinha, Dona Maura, repetiria ao meu ouvido – com aquele seu comedimento, uma lição que aprendemos cedo: “Uso de casa vai à praça, Carlinhos! Não esqueça.”
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