Nos bastidores, o clima é tenso. Ferve.

Há conspiração em andamento. Tenta outra vez melar a decisão da maioria, consagrada no dia 2 de julho último, quando o atual presidente Claudionor dos Santos (PDT), que tentava a reeleição, foi surpreendido por movimento em contrário.

À ocasião foi eleito Francisco José Júnior (PMN) para presidente.

A questão foi parar na Justiça, que devolveu à Casa a prerrogativa de decidir sobre seu próprio destino.Só que até aqui, o presidente Claudionor tem impedido a confirmação ou não da eleição, obstruindo as votações.

É tudo ou nada hoje.

Se mais uma vez a Câmara de Mossoró virar um circo "choco", amoral, a Justiça deve partir para uma decisão definitiva: confirmar a eleição de julho, conforme pleito formulado em mandado de segurança, que Júnior e outros seis vereadores impetraram.

Quantos aos sete vereadores que formam a oposição e "Bloco Independente", eles têm em mãos o poder de decidir se fazem história em atitude digna ou se ficam patinhando na lama.

Quanto aos governistas, que possam ser aliados do governo e não simples serviçais de joelhos encardidos, sempre com espinha dorsal curvada. Vocês também são representantes do povo de Mossoró. Assim devem se comportar.

A sociedade, a quem todos devem servir, aguarda uma postura decente.