Do Blog Tio Colorau
Desde o dia 1º de janeiro a obra do escritor Graciliano Ramos entrou em domínio público.
Assim, a tendência é que os livros do alagoano falecido em 1953 se multipliquem nas livrarias, mais ou menos o que aconteceu com George Orweel em 2021.
Nota do BCS – Remete-me ao livro “Vidas Secas.” Perdi a conta das vezes que li, reli, li novamente, outra vez, de novo, mais uma vez…
Sem spoiler, para não atrapalhar o interesse de quem não leu, mas o destino da cachorrinha “Baleia” é algo único na literatura brasileira. Fez-me chorar. O regionalismo consagra-se ali, sem que nos esqueçamos de “A bagaceira” de José Américo de Almeida e a personagem “Soledade.” Vale lembrar:
– Há uma miséria maior do que morrer de fome num deserto: é não ter o que comer na terra de Canaã.
Acompanhe o Blog Carlos Santos pelo Twitter AQUI, Instagram AQUI, Threads AQUI, Facebook AQUI e YouTube AQUI.
É um livro encantador e inesquecível. Afinal, quantas famílias, quantos “Fabianos, quantas Sinhás Vitórias, quantos filhos, quantas cachorras baleias e papagaios” sem um futuro promissor, têm se multiplicado nesse país, ao longo desses sofridos anos? É uma obra que deveria ser lida por todos, principalmente, os que não conhecem a realidade das famílias inseridas nesse polígno das secas.
NOTA DO BCS – Assino embaixo as suas palavras. Leiam, leiam, leiam muito.
Abraços