O duelo verbal que começa a esquentar a política potiguar, envolvendo a ex-governadora Wilma de Faria (PSB) e o senador José Agripino (DEM), endossa o que este Blog postou esta semana.
O senador e pré-candidato à reeleição, Garibaldi Filho (PMDB), começa teoricamente a tomar dianteira em relação aos dois concorrentes a uma das duas cadeiras ao Senado, este ano. Teoricamente, que se diga.
Não é por acaso, portanto, que Wilma e Agripino passem a se rivalizar diretamente. A esgrima pode produzir bipolarização necessária à sobrevivência de ambos, mas um dos dois pode sobrar nas urnas.
Em suas primeiras palavras sobre política, esta semana, após se desincompatibilizar do governo, Wilma deixou claro que a disputa é entre ela e Agripino. O senador não deixa por menos e topou a briga, desafiando-a a mostrar "ficha limpa".
O acordo para aliança entre PMDB, PR e PV fortaleceu sobremodo a postulação de Garibaldi Filho (PMDB). Ao mesmo tempo, obrigou Wilma e Agripino a saírem de postura passiva e "diplomática". Vale o enfrentamento.
Porém é cedo para previsões ou estimativas seguras e insofismáveis. Na verdade, nada é seguro e irremovível em se tratando de política contemporânea potiguar.
As nuvens aqui parecem mudar numa velocidade maior do que a prevista ou estudada pela ciência. A atmosfera está carregada e nebulosa.
Veja o que o Blog escreveu esta semana sobre a "dianteira" de Garibaldi Filho: Clique AQUI.
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