Vejo-a como "período-ponte". É a passagem da pré-campanha à fase mais aguardada da disputa, o denominado "palanque eletrônico" (Rádio e TV).
Desde a abertura oficial da campanha no início de julho, os candidatos têm marchado de forma crescente, apelando com maciço uso das redes sociais na Internet, corpo-a-corpo, carreatas e os meios de comunicação convencional.
Claro que não devemos esquecer, ainda, a guerra das pesquisas. Cada um tem propagado a que lhe é mais conveniente e tentado desqualificar as demais.
Faz parte do jogo, mesmo com alguns senões.
A pré-campanha foi o período da arrumação de candidaturas, alianças e a viabilização legal em si.
E o que esperar do palanque eletrônico?
É um jogo de paciência, inteligência e às vezes de ousadia. Nem tudo que parece, é. O lúdico costuma se sobrepor ao lógico e ao real. Nem sempre vale o fato e, sim, a versão.
Como dizia o cronista Sérgio Porto, o "Stanislaw Ponte Preta", a TV é "uma máquina de moer gente".
Em campanha eleitoral, esse triturador parece insaciável. Costuma realmente moer candidatos e consagrar outros.
Quem está à frente na intenção de votos, aposta no palanque eletrônico para sustentar posição e decidir a disputa. Quem vem atrás, só pensa em atropelar. Tudo óbvio, mas longe de ser fácil e factível.
Parece-me demasiado arriscado se apostar todas as fichas nesse espaço, que entra no ar no próximo dia 17. A campanha acontece além dos estúdios das produtoras e dos aparelhos de rádio e TV em nossa casa.
Bem, mas isso qualquer pessoa medianamente bem-informada sabe muito bem.
Aguardemos o duelo final.
P.S – Amanhã, na série "Eleições 2010", analiso quem soube melhor aproveitar a pré-campanha e a atual fase, início da disputa.
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