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domingo - 25/08/2013 - 06:13h

O elefante dourado de Brasília

Por Juca Kfouri

Segundo José Maria Marin, o estádio Mané Garrinha não só deixou de ser o elefante branco que se previa por falta de times em Brasília como virou um paquiderme dourado, graças aos jogos dos times cariocas para lá transferidos neste Brasileirão.

Marin imagina falar para uma plateia de pascácios.

Ora, por quanto tempo as torcidas dos times do Rio no Rio aceitarão vê-los fora de seu habitat?

Por quanto tempo perdurará a gambiarra que, além do mais, altera o equilíbrio do Brasileirão?

Ou será a mesma coisa para o Vasco, neste domingo, enfrentar o Corinthians lá em vez de em São Januário?

Pergunte aos jogadores corintianos o que eles preferem?

Além do mais, se o próprio governo do DF admitiu que a abertura da Copa das Confederações deixou um prejuízo de R$ 34,5 milhões de reais, a quanto andará a conta agora num estádio que consumiu R$ 1 bilhão e 700 milhões de dinheiro público?

Marin espera que o Brasiliense e o Gama cresçam a ponto de poder substituir o Flamengo no Mané Garrincha?

Ou aposta que o Flamengo sairá da Gávea para Sobradinho?

É sabido que os elefantes, os de carne e osso, quando envelhecem, se afastam da manada para morrer.

Os dourados, como farão? E quanto tempo levam para envelhecer?

Só o experiente Marin há de saber a resposta, mas é possível que não esteja nem aí quando acontecer.

Já os contribuintes do Distrito Federal…

Juca Kfouri é formado em Ciências Sociais e atua há vários anos como jornalista

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Categoria(s): Artigo / Esporte

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