Tudo não passará de exercício de futurologia.
O quadro carece ainda de muitas informações e definições que passam pela conclusão do processo eleitoral de 2010 no plano local e nacional.
A relação de forças no âmbito estadual e ainda no federal deve pesar na montagem de alianças e definições de candidaturas.
Entretanto algo pode ser asseverado com relativa segurança: dificilmente a atual prefeita Micarla de Sousa (PV) chegará intacta à sua própria reeleição. Movimenta-se como um elefante em loja de louças, em vez de flutuar com desenvoltura, como uma borboleta.
Ela apega-se em duas frentes, antípodas, para se dar bem. No plano nacional aposta na eleição de Dilma Roussef (PT) e na esfera estadual à governadora Rosalba Ciarlini (DEM).
Em ambas não tem pleno endosso e exala desconfiança.
Como não pode servir a dois senhores ou senhoras, cava a própria cova política. A menos que consiga promover uma inusitada reviravolta.
Essa História teve início em 2008 quando a então governadora Vilma desprezou a candidatura de Rogério Marinho para a Prefeitura de Natal. Ela preferiu apoiar Fátima Bezerra numa coligação contaminada de políticos interesseiros. Micarla foi eleita no primeiro turno.