Sempre que sai alguma pesquisa político-eleitoral ou administrativa, temos pelo menos duas correntes de opinião: há quem prefira acreditar; há quem diga que não acredita.
Faz parte da cultura política nativa.
Há os que fazem juízo de valor sobre quem divulgou os números. Julga as pessoas.
Há os que optam por fazer juízo do fato, ou seja, dos números. Avalia os dados.
Cada um com seus interesses, contrariados ou atendidos pelos números.
Quem analisa os números, fazendo juízo do fato, tende a se enganar menos. Pode fazer leitura mais proveitosa do que tem à mão.
Quem resolve enveredar tão-somente pelo juízo de valor, julga as pessoas e não o que os números dizem. Perde-se.
A opção – de juízo de valor ou juízo do fato – pode fazer toda diferença numa gestão e numa campanha.
É uma questão de juízo.
Eu não sou eleitor do prefeito, nem tão pouco do governador.
É difícil de se acreditar que 77,9% da população mossoroense desaprove a administração de Silveira.
Ou a empresa que fez a pesquisa não entende bulhufas de pesquisa, ou a pesquisa foi realizada de forma errada, ou tem ”coi$a” nessa pesquisa.
Ou… tudo junto e mi$turado.
FAZEMOS JUÍZO DE FATO E DE VALOR , POIS COMO VAMOS ACREDITAR EM NÚMEROS E DUVIDAR DE QUEM OS GEROU E VICE-VERSA ? . A VERDADE É QUE , PESQUISAS TAMBÉM SÃO ENCOMENDADAS , E NÚMEROS TAMBÉM SÃO MANIPULADOS . TIVEMOS UM RECENTE EXEMPLO DE GRAVE FALHA NAS PESQUISAS , MUITAS PESQUISAS COLOCAVAM MARINA SILVA NO SEGUNDO TURNO , SÓ NO ÚLTIMO MOMENTO , MUDARAM O FOCO E APARECEU O QUASE ESQUECIDO AÉCIO NEVES . ENTÃO , POR REPRESENTAR SÓ UM RETRATO DO MOMENTO , NÃO GERAM MUITA CONFIANÇA . PESQUISAS SÃO FRÁGEIS .