Que se espalha da meia grota à chã da Serra do Bonsucesso. Chiquim de Madalena, briguento e perverso, matou a facadas, no meio da rua, o sacristão Pedim de Furtunato.
Clamor na cidade. Inúmeras testemunhas presenciais. Nenhuma dúvida do crime nem da torpeza que o motivou. O assassino fugiu, escondeu-se, mas foi preso. Decretada a prisão preventiva, foi marcado o Júri com data recente, direito de réu preso.
Ninguém duvidava do resultado. O réu informou que não queria advogado, desejava ser julgado só com a acusação. Não pode ser atendido. O Estado nomeou um defensor dativo. Obrigação do processo legal. Defesa não é faculdade do ofensor, é direito indisponÃvel.
O Júri produziu o resultado esperado, 7 x 0 condenando Chiquim de Madalena. Tudo voltou ao normal? Não. A mulher de um dos jurados, conversando no salão da manicure, contou que ela mesma foi à casa do juiz informar que seu marido iria votar pela absolvição de Chiquim.
Disse ainda que o juiz pediu a ela para passar na casa do promotor e dizer a ele que fosse à casa do juiz. Segundo ela, o promotor agradeceu e confirmou que iria imediatamente conversar com o magistrado.
Uma das mulheres que ouviu a conversa, ao sair do salação, foi à casa do defensor dativo de Chiquim. E contou o fato. O defensor foi rever a ata do julgamento e percebeu que o dito jurado foi sorteado e recusado pelo promotor. Único recusado, de todos os sorteados.
Foi o alvoroço. O advogado representou junto ao Tribunal de Justiça, que mandou apurar os fatos. Das investigações ficou o fato comprovado. Até num papel que o promotor distraidamente deixara na sala do Júri, encontrado pela faxineira, constava o nome do jurado com a letra do juiz.
A cidade dividiu-se. Uns queriam a confirmação do Júri. Outros a soltura de Chiquim. Não deu uma nem outra. O Júri foi anulado, o promotor transferido de Comarca e o juiz posto em disponibilidade. Chiquim continuou preso e outro Júri foi marcado.
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Beleza “da hora”! François, cansada de lhe dar parabéns, dessa vez envio um olá, criatura inteligente!
Oh homi prá escrever bem!
Tonhêta, mulher de Chiquim, cansada de esperar pelo mui amado e com a perereca em brasa todos os dias, tomou uma altitude:
Arrumou os poucos panos de bunda, jogou dentro de uma bolsa de esteira, deixou os 6 filhos menores de idade com o vizinho e disse: ‘Quinca, eu ali e volto já’.
Em seguida subiu na carroça e fugiu com o carroceiro.
Faz tempo que o povo da Serra não recebe notÃcias de Tonhêta.
Raimunda de Olegário de Manel de Seutóin, axôpôco. Disse que Chiquim vivia batendo (in) Tonhêta.
Vamos lá. O comentarista de blog não se expõe com a escrita de texto para receber comentários. Não. Ele precisa do texto alheio para exibir-se. Tipo a orquÃdea. Essa flor maravilhosa não sobrevive por si mesma, nascida da terra. Precisa do caule de outra planta para florir. Qual o significado da palavra orquÃdea? Pequeno testÃculo. Pois bem. Eu cultivo orquÃdeas em Cajuais da Serra. Agora mesmo estou à s voltas com uma mistura que fiz de uma catiléia com um dendróbio. Tá difÃcil. Os caseiros que tomam conta do sÃtio me dizem que a parasita bela, enganchada no caule do catolezeiro, precisa de manuseio quase diário. Sabe como é? Mexer nela pra cima e pra baixo. Bronha. Aà nasceu o nome dessa orquÃdea. Qual? Clautonha. Bronha de ovo pequeno com cérebro parasita.
Peru calado ganha um cruzado.
O Dendróbio que você tentou cruzar com a Catiléia, é uma bichona da espécie ‘baitolaticinias’ fartamente cultivada em solo cearense.
Ah, um alguém da Serra que não quis se identificar, informou à minha produção que Tonhêta está morando com o carroceiro em São Bento do Cacete-PB. Informou ainda que a mesma tá embuchada de gêmeos.
Não vou revelar o nome dos rebentos, apesar da vontade. Sorry! Désolé!
São Bento do Cacete fica a 10 quilômetros de Cabaceiras e a 25 de Campina Grande.
Calam, Bronha. O Dendróbrio ficou arriado por você. Pediu um encontro na Praça do Codó, por volta da meia noite, mas pode ser naquele terreno baldio do Santa Delmira, que vc conhece. Tudo na maior discrição…
Calma, no lugar de calam. Corrija por favor.