Interlocutores do senador José Agripino (DEM), que estiveram com ele no último final de semana, diagnosticaram: Jô-sé estava lacônico. Um pouco circunspecto.
O incidente com a ministra Dilma Roussef em BrasÃlia, há poucos dias, que gerou um noticiário densamente negativo à sua imagem, não fora ainda absorvido.
Nota do Blog – O senador é um dos mais bem-articulados polÃticos da atualidade, mas não é perfeito. Levou xeque-mate da astuta ex-guerrilheira.
Se fosse no Araguaia, ele teria sido abatido. Haveria um "tuchê", caso o enredo estivesse contido em duelo capa-e-espada de algum romance do imortal Alexandre Dumas.
É a vida. E ela é para frente.
É isso aÃ: Ontem, Agripino comemorava, alegre, a vitória pela queda da CPFM. Hojé, Dilma Roussef é aplaudida, pelo cheque-mate aplicado no lÃder do DEM. Ontem, Wilma, a guerreira, com o seu tacape, derrotava cinco caciques. Hoje, luta com arco e flecha, e as manobras do pagé, para continuar como cacique-mor! E quem torce pelo Brasil, para cumprir o seu ideal? Paciência: esperemos mais 500 anos!
Ulisses Guimarães dizia que na polÃtica tudo é ensaiado, até as brigas. AbstraÃda a possibilidade de, nesse caso Dilma/Zé Agripino, ter havido ensaio, o fato é que o senador potiguar ajeitou a bola dentro da pequena área e deixou-a a quicar para que a ministra-mãedoPAC fizesse um gol que, se não foi de placa, serviu para devolver-lhe a visibilidade que havia perdido, projetando-a de novo como candidatÃssima do Lula à sucessão.
Pena q o senhor não falou da ótima entrevita q o senador agripino concedeu ao jornalista Reinaldo Azevedo um dos mais conceituados jornalistas desse paÃs.
Tenho dito e continuo a repetir: José Agripino, pelo seu passado de erros, quando esteve a serviço da ditadura, e pelos erros do seu presente, logo, logo cairá no ostracismo polÃtico. É repetitivo e cansativo lá em BrasÃlia e caminha para o isolamento polÃtico aqui no RN. E agora, José?