É, imagino como deve estar se sentindo o grande ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandeta, com desatinos do seu superior.
Enquanto ele orienta prevenções ao coronavírus, Jair Bolsonaro insufla e participa de um bizarro #coronaday.
O presidente apareceu neste domingo (15) para tirar selfie e cumprimentar manifestantes em Brasília. Há poucos dias, tinha aparecido ao lado do ministro, com máscara, recomendando cuidado com a propagação do vírus (veja AQUI).
A sensatez durou poucos dias.
O mundo previne, Bolsonaro promove.
Ele mexe com planejamento sanitário do seu próprio governo, que segue recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) contra a pandemia do novo vírus.
Em São Luís-MA, manifestantes que defendem intervenção militar, além de fechamento do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF), chegaram a divulgar que o coronavírus é uma grande mentira. “Ninguém morre desse vírus”, afirmou um orador.
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Eu sabia que, quando o vírus desembarcasse no país tupiniquim, o mesmo seria ‘acanaiado’ por grande parte da população.
Enquanto o vírus estava atacando povos de primeiro mundo e nações conscientes e civilizados, todos, sem excessão, levavam a sério a gravidade.
O problema é que o mesmo vírus desembarcou em um país de terceiro mundo, cuja maioria da população só leva a sério o futebol e o canaval.
P.S – A vacinação contra o Sarampo nem de longe atingiu a meta do governo.
Pergunta às mães das crianças que não receberam a vacina, se elas perdem um capítulo das novelas da TV Globo? Resposta: NÃO.
Pergunta com quem Tarcisio Meira, da Globo, é casado? Resposta: Quer que diga também quantos filhos o casal tem?
Pergunta se elas sabem o nome de todos os atores e atrizes da nova novela da Globo? Resposta: Só o nome ou o sobre-nome também?
País de terceira é isso aí.
Logo logo vão lançar uma marchinha, um pagode, samba, forró ou literatura de cordel abordando o Coronavirus.
Aguardem.
Ele não tem freios…é inconsequente.
E É LOUCO PELO PODER ABSOLUTO.
Que sorte pequena a do Brasil…
Trocou um bando de ladrões pelo dono do mundo.
O ministro da saúde diante atitude do presidente já deveria ter solicitado exoneração do cargo, foi um desrespeito total a sua orientação como autoridade pública e médica.