Por Francisco Edilson Leite Pinto Júnior
Se Platão fosse vivo, com certeza ele criaria, não o “Mito da Caverna”, mas o “Mito da Bolha”.
No livro “O filtro invisível”, Eli Pariser nos alerta:
– “Poucas pessoas notaram a mensagem postada no blog corporativo do Google em 4 de dezembro de 2009: “Buscas personalizada pra todos”…
A partir daquela manhã, o Google passaria a utilizar 57 “sinalizadores” para tentar adivinhar quem era aquela pessoa e de que tipos de sites gostaria…
Em outras palavras, já não existe Google único… Assim, começou a era da personalização (…). A democracia exige que os cidadãos enxerguem as coisas pelo ponto de vista dos outros; em vez disso, estamos cada vez mais fechados em nossas próprias bolhas.
E continua Eli Periser:
– “Cada indicador de clique que enviamos é uma mercadoria, e cada movimento que fazemos com o mouse pode ser leiloado em microssegundos a quem fizer a melhor oferta (…) Numa época em que as informações partilhadas são a base para a experiência partilhada, a bolha dos filtros é uma força centrífuga que nos afasta uns dos outros (…)”.
Segue:
– “Um mundo construído a partir do que é familiar é um mundo no qual não temos nada a aprender… Sem saber, estamos nos submetendo a uma espécie de lobotomia global”.
Pois bem, a cada dia que acordo, e, ao passear pelas redes sociais, encontro tantas pessoas tão cheias de “verdades”, que só me resta lamentar:
– “Pai, perdoa-os! Eles não conseguem enxergar a bolha a que estão presos”…
Francisco Edilson Leite Pinto Júnior é professor, escritor e médico
Pura verdade. Abração, caro amigo. Precisamos nos articular acerca daquele assunto comum: eu, vc, Odemirton e François.
Meu caro Honório,
Já falei com vários advogados trabalhistas e todos afirmam: “É causa ganha”…
Já fiz meus cálculos: além do valor indenizado, o patrão irá vestir a camisa do MENGÃO por 24 meses… rsrsrs