O partido do “eu”, do eu sozinho, não prospera num ambiente multipartidário e em qualquer democracia, por mais incipiente que ela seja.
Enfim, não se joga sozinho.
Quem não entender minimamente essa premissa terá dificuldades para vencer.
A política é em essência um jogo de composições, cooperativo, em que o diálogo continua e continuará sendo a grande arma.
Mesmo com mudanças recentes nas regras político-eleitorais, em que temos o fim das coligações proporcionais (vereador, deputado estadual e deputado federal), é imprescindível juntar, somar, se compor.
Uma nominata partidária é resultado disso.
Na esfera da contenda majoritária, aqui e acolá aparece um fenômeno que vende a imagem de ser alguém que se fez só.
Desconfie.
Adiante, em algum momento, terá que se compor.
Por favor, não confunda composição com “capitulação”.
A primeira pressupõe aliança, união; a segunda, rendição.
Os que não dialogam muitas vezes terminam capitulando.
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Seria um recado para “oh Captain, my Captain!”
Seria um recado para “oh Captain, my Captain!”?