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sexta-feira - 25/03/2011 - 14:07h

O pesado ônus que Natal e Mossoró pagam e podem pagar mais

As duas maiores cidades do Rio Grande do Norte, Natal e Mossoró, vivem momentos delicados quanto à administração pública. Suas gestoras são campeãs de reprovação.

Micarla de Sousa (PV) em Natal e "Fafá" Rosado (DEM) em Mossoró simbolizam o período. A primeira por claramente não saber o que faz e a segunda por até hoje não saber o que fazer.

São atoleimadas ou tantãs? Eis a questão.

As duas administrações estão submersas em problemas gerenciais, políticos e no caso de Mossoró, também de ordem moral.

E não se observa sequer uma movimentação da sociedade civil organizada para debater e questionar esse cenário, para que no futuro novas e equivocadas escolhas não se repitam. Nada de um seminário, debate nas TV´s ou rádios.

As universidades, núcleos de inteligência e saber, cruzam os braços. Não saem de seus próprios muros e preferem a equidistância de tudo.

Essa letargia, que também afeta os partidos, explica um pouco a situação comum de Natal e Mossoró.

As duas cidades pagam pesado ônus por seus erros nas urnas. E não estão imunes a novos deslizes, graças a tamanho alheamento de sua própria sociedade.

Pobre Rio Grande do Norte.

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Categoria(s): Blog

Comentários

  1. Gilmar Silva diz:

    Carlos, você citou uma instituição importante que você achou deveria está na vanguarda desses questionamentos que você itematiza. Porém, não está. E são pessoas “comuns” ou outros profissionais que se preocupam com essa temática. É lamentável!!

    Lembra de uma mensagem eletrõnica que lhe enviei sobre um projeto de extensão e que gostaria que você o publicasse? Contempla, também, essas questões, porém, quase ninguém está interessado nisso. O interesse é; CAMPANHA SALARIAL!

    Lembra também de um questionamento que fiz sobre a pobreza de textos sintacticamente bem elaborados para fazer apologias obsequiosas que legitimam a continuidade de ingerências e improbidades administrativas, em vez de se posicionarem criticamente e adotarem uma ação afirmativa aas contrariedades dessa síntese enquanto resultado da dialética das relações sociais?
    Parabéns pela abordagem dessa temática. E sugiro sua renovação sempre, pois nada impede o povo de mudar essa realidade, a não ser sua própria impassibilidade.

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