Tenho percorrido vários municípios do Rio Grande do Norte em regiões distintas. Em todos, a impressão que colho é a mesma.
Será muito difícil "casar" voto e amarrar alianças de apoios às chapas majoritárias e proporcionais.
De modestas lideranças populares e prefeitos, todos raciocinam que devem ter conversas e "negociações" em separado. Cada voto é tratado em separado.
Como não há obrigatoriedade do voto vinculado, cada postulação praticamente se transforma numa "candidatura avulsa". Ninguém pense que fechando apoio ao governo, puxa endosso a candidaturas a Senado (duas), deputado federal e deputado estadual.
A própria luta presidencial tende a correr à parte, numa raia independente, com influência residual dos líderes paroquiais ou estaduais.
Esse desmanche do sistema partidário não é culpa do agente político da base. É resultado da desarrumação provocada pelos "caciques" no topo da pirâmide do poder.
Em busca da sobrevivência individual, eles praticamente exumaram o instituto da candidatura avulsa (cada um por si e Deus por todos). Essa modalidade de candidato tinha morrido oficialmente no início do século passado, ainda durante o período conhecido como "República Velha" (1889-1930).
Mais atraso, impossível.























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