Por Bruno Ernesto
A visão do mar é uma das coisas das quais sempre despertou muitos sentimentos.
Se você fizer uma rápida busca na internet, verá que há muitos estudos e pesquisas concluindo que ir à praia é relaxante e traz inúmeros benefícios para a nossa saúde.
O cheiro, os sons e a visão são gatilhos para esse bem-estar, físico e mental.
Os oceanos são massas de água salgada imensas e profundas.
Os mares são massas de água salgada menores, menos profundos e mais numerosos.
Na idade média eram conhecidos os sete mares. Palco de histórias marcantes e fonte de inspiração inesgotável para estórias.
Quem dominava os mares, dominava o mundo.
A vista para o mar enobrece até o estilo de vida. Veja os anúncios das imobiliárias.
Mesmo aquele que não frequenta a praia admira o mar. Pessoalmente ou numa fotografia.
Além do mar, eu admiro o porto. Ele é o elo entre dois mundos: o mar e a terra firme.
Não adianta dominar o mar se você não puder aportar.
Certa vez me dei conta de um detalhe que sempre me passou despercebido, mesmo já tendo estado inúmeras vezes em portos marítimos: praticamente todos os barcos possuem nomes femininos.
Há diversas teorias a respeito desse costume.
Uma delas afirma que esse costume decorre pelo fato de que, nos primórdios, eram nomes de figuras mitológicas e de deusas.
Há quem diga que decorre de uma variação linguística. Outra diz que é para dar proteção e boa sorte.
De fato, não saberia dizer qual delas é a mais acertada. Mas o certo é que há sentido.
O porto é o local em que a embarcação chega, finalizando uma viagem ou pode ser o local de uma partida, iniciando uma nova viagem.
Dependendo do ponto de vista, pode ser ele o fim de uma história ou o início de uma. Porém, sempre será ele o porto seguro de alguém.
Bruno Ernesto é professor, advogado e escritor
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