Cada um de nós, no presente, é refém das escolhas que fez no passado.
Bifurcações, encruzilhadas, caminhos com possibilidade única de retornar ou seguir em frente, veredas, qualquer opção tomada nos encaminhou a um futuro escolhido e desfez, naquele preciso instante, para sempre, a possibilidade de vivermos o que foi abandonado.
Muito embora às vezes pudéssemos ter uma pálida ideia do que viria quando a opção foi feita, são tantos os desdobramentos seguintes que qualquer certeza logo se desfaz, tal sua evanescência.
Angustia-nos saber que a opção foi um ponto-sem-volta, que nunca saberemos, concretamente, o que aconteceria se, no passado, tivéssemos seguido de forma diferente.
Aquela rua que não foi transposta, a esquina que não foi dobrada, o adeus que foi ou não dado, o não ou o sim que dissemos, há tanto tempo, o que nos reservava cada caminho que não percorremos?
Honório de Medeiros é professor, escritor e ex-secretário da Prefeitura do Natal e do Governo do RN
Ninguém jamais saberá como seria se não tivesse sido como foi.
Os SUPOSTOS filósofos e suas “retumbantes” certezas oriundas
das erraticas escolhas feitas..!
Não seria melhor deixar de tergiversar acerca dos efeitos manifestos efeitos deletérios, sobretudo do ponto de vista coletivo, que inequivocamente teve como nascedouro, a opção de Vossas INSOLENCIAS, por digitar 17, logrando levar ao mais alto cargo da nossa República, reconhecidamente um projeto Neo-nazifascista a frente dos destinos e do futuro do Brasil..?!?
Ou os salientes senhores, por um acaso não conheciam a vida pregressa do Miliciano, sua família, seus pastores picaretas e demais agregados da COISA, que atualmente tenta nos fazer regredir a idade média tanto nos costumes quanto na economia e ao mesmo tempo, envergonha o nosso Brasil perante o.PLANETA TERRA 24 horas por dia…?!?
No sumo do sumo do sumo, depois da “MERCADORIA” que vossas Insolência perpetraram através do voto, não vale esse meia culpa disfarçada de futurologia retrô..!!
Tá ok…?!?
Kkkkkkkkkklkk
Um baraço
FRANSUELDO VIEIRA DE ARAUJO
OAB/RN. 7318
Ao caminho que não percorri envio um grande abraço. Não choro por ele porque minha escolha é irreversível. Sei que acertei em muitos pontos, como ser Criminalista. Fui desaconselhada pelo meu prof. de Processo Penal. Dizia ele que eu fôra bem num julgamento simulado, mas a minha voz era suave demais…poderia não convencer. Pois, segui em frente. Às vezes que caía em Varas de Família e Órfãos e Sucessões, ficava arrasada. E, assim, preferia defender um réu de roubo ou furto do que presenciar famílias se dilacerando por heranças. Irmãos contra irmãos, às vezes disputando partes com mães.
Houve, sim, uma estrada que abandonei após começar a ter filhos. Hoje em dia poderia ser desembargadora. Teria uma vida mais folgada financeiramente, mas meus filhos seriam os tesouros que tenho? Encaminhados, concursados, maravilhosos, do bem? Penso que tomei o rumo certo.
Salve, Prof.Honório!