É inegável e incontestável a habilidade do advogado Paulo de Tarso Fernandes no trato do direito, uma ciência. Mas a mesma destreza não se confirma na estratégica posição de secretário-chefe do Gabinete Civil do Governo do Estado.
Sua verborragia contraria a tradição do cargo, tido como de compulsória diplomacia, conhecimento dos meandros do poder e cuidados com a palavra e o próprio silêncio. Mas se fala o que bem entende, o faz sob o endosso e beneplácito de quem deve governar, a governadora Rosalba Ciarlini (DEM).
O certo é que os reflexos dessa postura não são positivos. Em nada ajuda o governo a dissipar a crise. Recrudesce o mal-estar e produz uma imagem de antipatia e intolerância da própria administração pública.
Em pouco mais de seis meses de governo, Paulo tem distribuído “porradas” para todos os lados. Da massa de servidores estaduais à Assembleia Legislativa, direta ou indiretamente, passando até pelo Tribunal de Justiça do RN (TJRN).
– Metade do magistério não trabalha; não dá aula – disse ele ao programa “Bom-dia RN” (Inter TV Cabugi), dia 23 de maio.
Dinheiro
Num recado aos outros poderes e órgãos estatais, do Estado, alertou na mesma entrevista: “Tudo vem do mesmo caixa”. Ou seja, que Assembleia Legislativa, Tribunal de Contas do Estado (TCE) e Ministério Público apertassem os cintos também.
Noutro depoimento, chegou a ironizar as greves que pipocam no seviço público do Estado: “São inócuos”. E acrescentou: “Não tem a força de fazer dinheiro”.
Bem antes já acusara os governos Wilma de Faria (PSB) e Iberê Ferreira (PSB) de “irresponsáveis”, culpando-os quanto à suposta crise no erário.
A Assembleia Legislativa, não escapou de sua alça de mira. A série de leis aprovadas pela Casa dificultava o pagamento de reajustes salariais, afirmando que “as leis estaduais aprovadas são ilegais e, por conseqüência, inconstitucionais”. Tudo textualmente declarado ao jornal “Tribuna do Norte”, dia 12 de junho, um domingo.
Simplesmente afirmou, sem rodeios, que o Estado via como “impossível” o atendimento dos pleitos salariais da categoria dos professores. Sabia do dever de cumprir o piso salarial, mas não tinha ideia de quando e como iria cumprir. Tudo assim, “na bucha”, em reunião em seu gabinete no dia 10 de maio.
Nessa ocasião, a propósito, Paulo chegou ao cúmulo de bater com a mão em sua mesa e rispidamente encerrar a conversa
– Reunião encerrada!
Sequer houve espaço para que dois deputados da oposição, que acompanhavam os sindicalistas, Fernando Mineiro (PT) e Larissa Rosado (PSB), pudessem intervir.
Principal protagonista do governo no primeiro semestre, Paulo puxa para si a onda de ressentimentos que cresce em escala geométrica, sitiando a Governadoria. Nesse ponto, pelo menos algo positivo: livra superficialmente a governadora Rosalba Ciarlini de personificar o papel de algoz.
Bem, mas é difícil estimar até quando ele vai blindá-la da “contaminação” que já o atingiu, no posto de “senhor da guerra” na arte de atacar.
Em seu caso, a satanização não tem maiores desdobramentos, haja vista que há muito abandonou disputas por cargos eletivos (é ex-deputado estadual, um dos mais brilhantes, com passagem pela Assembleia Legislativa do RN).
Quanto à governadora, não. Ela tem pressa em sair desse redemoinho, pois fez da política uma profissão.
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SÓ FALTA O GOVERNO USAR A SUÁSTICA COMO LOGOMARCA.A SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO VAI PENALIZAR OS APOSENTADOS.
A imagem dele mostra que o homem é antipatico parecendo ter problemas internos como prísão de ventre e outros males da idade.
Ele é muito assemelhado a Goebells,ministro da propaganda Nazista:”Uma mentira dita muitas vezes transforma-se em verdade”.
esse secretário e a cara do desgoverno do dem,antipatico,tem nojo de movimentos sociais,e um perfeito saudosista da ditadura militar,nunca vi um encaixe tao perfeito.
quando ele falae soca a mesa ,DOI~CODI.