• Cachaça San Valle - Topo - Nilton Baresi
domingo - 18/07/2021 - 06:56h

O soluço do réptil

Por Marcos Ferreira

Hoje, durante uma faxina não programada, abri uma caixa onde eu havia lacrado cerca de trinta livros decrépitos, alguns relidos e já tocados pelos cupins. Aí encontrei a primeira edição de um romance antiquíssimo: O Soluço do Réptil, do escritor vila-negrense Samuel Benevides Cardoso, falecido neste município no final do século passado, às vésperas de completar noventa anos de idade, pobre e anônimo. Após a sua morte, por ironia, o romance de Samuel tornou-se um best-seller nacional, sendo lançado, inclusive, por uma grande editora europeia.

Trata-se do primeiro e único livro desse autor, que chegou às mãos do público depois que o romancista foi premiado num concurso literário em Recife, oportunidade em que recebeu uma significativa quantia em dinheiro, sendo a obra logo impressa com o selo da Companhia Editora de Pernambuco.repteis-definicao-principais-tipos-respiracao-alimentacao-e-digestao-2-1024x576Em O Soluço do Réptil, volume de quase oitocentas páginas, escrito com tinta ácida e costurado com requintes de crueldade, Samuel Benevides nos oferece um texto com explícito (desde o primeiro capítulo) engajamento político e firme lastro histórico, ainda que forjando nomes para pessoas e lugares onde ambientou a sua trama. Pois ele extraiu da biografia urbana da sua terra um protagonista vilão, concebido a partir de notório e execrável personagem daquele tempo.

“Apesar de tudo, tenho progredido na feitura destas memórias hostis (…) Sou um livre-pensador, um tipo cínico, misantropo. Não me importo com o beneplácito ou a ira dos meus improváveis leitores. Este não é um livro para edificar, é um livro para demolir”, adverte no segundo capítulo do calhamaço.

Narrado em primeira pessoa, como está visto, o romance é uma “faca só lâmina”, como o poema de João Cabral de Melo Neto. Num tom sombrio, cáustico e por vezes debochado, repleto de sentenças mordazes e bem lapidadas, O Soluço do Réptil impressiona por sua atualidade e consistência enquanto trabalho artístico e panfleto incendiário.

Um duro e destemido libelo contra o fascismo e o negacionismo que marcavam a época em que a obra foi escrita. Não apresentarei aqui uma fiel transcrição, contudo a narrativa começa mais ou menos assim:

Era uma vez, num país tropical, um ser nefasto, camaleônico, que atingiu o pináculo do poder através de muita lábia e falso moralismo. Embora inculto, assassino do próprio idioma, o arrogante beócio soube explorar como poucos a indigência política, o fanatismo religioso e a fraqueza de caráter de uma pequena maioria do eleitorado.

Vendeu-se por honesto, incorruptível e defensor da família (embora com dois divórcios nas costas e um terceiro casamento fazendo água) em todos os veículos de mídia. Até que se tornou o mandatário-mor da pátria que o pariu.

Essa história, portanto, recontada ao longo de décadas, objeto de vastas reportagens, publicada em livro e adaptada até para o cinema, deu-se entre os longínquos anos de 2018 e 2021, em meio a uma pandemia cujo vírus matou milhões de pessoas em todo o planeta. Aí, conforme o romance, teve início o apogeu e, na sequência, a derrocada de um elemento repulsivo, linguarudo e casca-grossa que se tornou governante de uma grande e conturbada nação do Terceiro Mundo.

Reza a lenda que o senhor Jerônimo Lagarto, eis o nome do fulano, nunca trabalhou, nunca deu um prego numa barra de sabão, como se diz, durante seus quase dez mandatos de deputado federal. Daí açambarcou a Presidência da República do Barril, este o referido país dos trópicos. Filhote da ditadura militar, Jerônimo Lagarto sempre se deu bem por onde passou arrastando o seu enorme rabo; rabo este que depois se revelou totalmente preso a todo tipo de escândalos.

— No meu governo não tem corrupção! — costumava gabar-se, volta e meia, geralmente pela manhã, numa espécie de chiqueirinho federal onde falava aos jornalistas e a uma devota plateia de asseclas e lacaios. — Quero que apontem um só corrupto na minha equipe — botava ele a mão no fogo.

Entre outras bravatas e falácias, estribou a sua campanha à Presidência no combate à corrupção, na defesa dos valores da família e (vejam só) no rompimento com o que ele chamou de “a velha política”, isto é, os partidos do centro. Mal chegou ao segundo ano do seu governo, entretanto, bombardeado por centenas de pedidos de impeachment, não teve qualquer pudor de pedir arrego, correr para debaixo da asa justamente daqueles que prometeu desprezar: os partidos do centro. Resultado? O falso messias se enroscou até a medula com o velho Centrão.

— No meu governo não tem negociatas!

Sexista, homofóbico, agressor de mulheres, recrutador de milicianos, autoritário, religioso de araque, fascista, cuspidor e intimidador de jornalistas, o personagem vilão Jerônimo Lagarto, inspirado em figura de proa da vida política daquela República, é uma espécie daninha entre a humanidade. Mal assumiu o governo do Barril, aquele seu discurso de político imaculado caiu por terra.

Deve-se frisar que não foi apenas a máscara de Jerônimo Lagarto que despencou da caradura, mas também a dos filhos igualmente políticos e corruptos, quadrilheiros, todos envolvidos com crimes das mais diversas modalidades: fraudes, subornos, peculato, sonegação de impostos, rachadinhas, nepotismo, sinecuras, além da compra de uma mansão de seis milhões de reais e o superfaturamento de uma fantástica lojinha de chocolates num shopping da Barra da Tijuca.

Enquanto isso, no Ministério da Doença, pipocavam denúncias apuradas por uma Comissão Parlamentar de Inquérito sobre compras retardadas e superfaturadas de vacinas contra o vírus que dizimava a população. Ainda assim, com a bandalheira estampada nos noticiários, na internet e alardeada pela oposição, que também não era totalmente santa, Jerônimo Lagarto parecia indestrutível, zombando das famílias enlutadas e dos poderes constitucionais, ovacionado por uma massa ignara que o elevava ao patamar de mito, não se sabe ao certo do quê.

Inflação galopante, fome, desemprego, mortandade nas alturas, militares brucutus ocupando cargos técnicos, entra e sai de ministros incompetentes, alguns envolvidos em rolos escabrosos, nada disso parecia afetar o ibope do mandatário-mor que desgovernava aquele país tropical chamado Barril.

Até que Jerônimo Lagarto foi acometido por um misterioso soluço. Hospitalizado, o homem não perdeu tempo, tirou fotinha seminu sobre um leito, postou nas redes sociais e meteu a culpa por sua enfermidade na oposição. Uma junta médica com os melhores especialistas logo foi mobilizada, realizaram-se mil e um exames, transferiram o mandachuva do Distrito Federal para São Paulo, envidaram-se todos os esforços que estavam ao alcance da medicina, entretanto o língua de trapos (como por castigo) jamais conseguiu se livrar do inexplicável soluço.

Há vários outros aspectos que não me cabe discutir. Então, prezado leitor e gentil leitora, se porventura desejam mais detalhes sobre o livro por mim resenhado, eu lhes proponho que adquiram O Soluço do Réptil, de Samuel Benevides. Essa atualíssima trama de Samuel Benevides se passa, torno a destacar, entre os longínquos anos de 2018 e 2021. Ou seja, há mais de meio século.

Marcos Ferreira é escritor

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Categoria(s): Crônica

Comentários

  1. Aluísio Barros de Oliveira diz:

    Mia Couto, o africano, diz que mente (ficciona) para dizer verdades. No mesmo rastro, segue Samuel B. Cardoso, em “O Soluço do Réptil”. Pobre Barril, né, com seus DJs amulambados posando de bofe alfa. Necessária crônica, M. Ferreira. Como costuma o João Cabral: que a manhã balão se faça pelos gritos de galos. Sobe domingo.

    • Marcos Ferreira diz:

      Querido poeta Aluísio Barros,
      Fico lisonjeado, se por acaso me cabe, por sua recordação do grande Mia Couto. É isso mesmo que ocorre aqui: o emprego de pequenas “mentiras” para contar grandes verdades. Grato, mais uma vez, por sua leitura e opinião.
      Forte abraço,
      Marcos Ferreira.

  2. Aluísio Barros de Oliveira diz:

    Mia Couto, o africano, diz que mente (ficciona) para dizer verdades. No mesmo rastro, segue Samuel B. Cardoso, em “O Soluço do Réptil”. Pobre Barril, né, com seus DJs amulambados posando de bofe alfa. Necessária crônica, M. Ferreira. Como costuma o João Cabral: que a manhã balão se faça pelos gritos de galos. Sobe, domingo.

  3. Airton Cilon diz:

    Como disse aquele senador presidente da CPI citando Gil: “O Brasil tá lascado” Valeu poeta e escritor Marcos Ferreira!

    • Marcos Ferreira de Sousa diz:

      Caro poeta Airton Cilon,
      Transformaram a “pátria amada” num Barril. Não de pólvora, mas de bosta. Pois, como todo mundo sabe, o Cagão-mor disse com a boca cheia de merda, pra variar, que está está cagando. É uma cagada monumental atrás da outra.
      Forte abraço,
      Marcos Ferreira.

  4. Francisco Nolasco diz:

    Bravo! Samuel Benevides travestido de vicissitudes, cuspindo bala e destilando veneno na peçonha que vem assolando a rica pobre província do Barril. ” É muito bom leite com batata” já dizia o filósofo semi analfabeto, Zé Nolasco. E completo daqui: É muito bom ter um amigo, escritor e poeta do quilate de Marcos Ferreira.
    Avante guerreiro das letras!

    • Marcos Ferreira de Sousa diz:

      Caro poeta Francisco Nolasco,
      Boa tarde…
      Você agora mexeu com a minha memória degustativa com esse leite com batata. Era um prato típico e corriqueiro nos meus tempos de infância. Quanto à política que aí se encontra desgovernando este velho Barril, trata-se de um prato por demais indigesto. Mas um purgante estrondoso, através das urnas, está a caminho. Grato por sua leitura e opinião.
      Forte abraço,
      Marcos Ferreira.

  5. Marcos Aurélio de Aquino diz:

    Qualquer semelhança não será mera coincidência. Sua habilidade de por a realidade dentro da ficção é maravilhosa. Belo texto que nos remete à reflexão dos dias atuais.

    • Marcos Ferreira de Sousa diz:

      Prezado Marcos Aurélio de Aquino,
      Boa tarde…
      Mais uma vez, muito obrigado por sua leitura e presença neste espaço de opinião, informação e cultura. Quanto à semelhança desta crônica com a atual situação do nosso Barril, nenhuma coincidência.
      Forte abraço,
      Marcos Ferreira.

  6. Rocha Neto diz:

    Pior que o soluço do réptil, é o soluço da nação brasileira, este sim é letal pois deixa milhões de seres humanos a mercê catastrófica da fome e miséria absoluta, crianças e velhos padecendo sem saber o porquê da situação.
    O Brasil não merece ser tratado como se apresenta politicamente, o nosso país verde e amarelo convive com duas ceitas políticas compostas por xiitas, uma PTista e outra Bolsonarista, e esta segunda conseguiu suplantar a primeira em termos de moderação e violência. Que tristeza!!!

    • Marcos Ferreira de Sousa diz:

      Querido amigo Rocha Neto,
      Boa tarde…
      Nossa situação sociopolítica é por demais complexa. Para não dizer lastimável. Estamos, por ocasião das eleições de 2022, na iminência de escolhermos um candidato ruim para assumir a Presidência deste país forçados pela necessidade de nos livrarmos de outro que nós sabemos ser muitíssimo pior. Mas, como na canção do Chico Buarque, um dia esta terra há de cumprir seu ideal. Estou certo, porém, de que não estaremos mais aqui para presenciarmos isso.
      Forte abraço,
      Marcos Ferreira.

  7. Alcimar Jales. diz:

    Boa tarde,meu amigo Marcos Ferreira.
    Belas palavras ,hoje temos um chefe de Estado com
    Idéias frívolas, onde deixa uma pequena parte da sociedade, agindo de forma, superficial.
    Nós não temos de quem nos orgulhar, é uma vida sem vitória e eu duvido q isso vá mudar.
    Um forte abraço. Garoto.

    • Marcos Ferreira de Sousa diz:

      Caro Alcimar Jales,
      Boa tarde…
      Primeiramente, e mais uma vez, obrigado por sua leitura e opinião. Quanto ao nosso drama sociopolítico, é claro que nós sabemos que isso não de hoje. É uma problemática que não vai se resolver tão cedo. Ou tarde. O que sei é que a situação, que nunca foi boa, só piorou com esse elemento que aí está desgovernando este país.
      Forte abraço e até domingo.
      Marcos Ferreira.

  8. Francisco Amaral CAMPINA diz:

    Parabéns, muita lucidez e uma inteligência fora do comum. Parabéns!!!!

    • Marcos Ferreira de Sousa diz:

      Caro Francisco Amaral Campina,
      Boa tarde…
      Obrigado pela leitura e comentário. Como o amigo havia sugerido noutra ocasião, troquei um pouco a prosa poética pela temática política. Uma ótima semana para você e até domingo.
      Marcos Ferreira.

  9. João Bezerra de Castro diz:

    Durante a leitura da crônica O SOLUÇO DO RÉPTIL eu fiquei confuso: não sabia se estava lendo Marcos Ferreira ou Gabriel García Márquez.
    Também não consegui enxergar com clareza o limite entre ficção e fatos reais.
    Parabéns, Poeta!
    Esse tipo de confusão às vezes é muito salutar.

    • Marcos Ferreira de Sousa diz:

      Caro João Bezerra de Castro,
      Boa tarde…
      A cada comentário seu neste espaço, devo assinalar, tenho a oportunidade de me aperceber do nível de leitor que acompanha estas minhas crônicas dominicais. Seu poder de análise e contextualização, ainda que em breves palavras, é admirável. Grato (com perdão pela parcela de vaidade que me cabe) pela alusão ao grande García Márquez. Só o que não é fictício nesta crônica é a bandalheira da política atual e o famoso soluço. O mais, inclusive o autor Samuel Benevides e seu romance “O Soluço do Réptil”, é tudo invenção desta minha cachola.
      Forte abraço e até domingo.
      Marcos Ferreira.

  10. Jessé de Andrade Alexandria diz:

    Bela crônica-conto, Marcos. Do humor cáustico, para não deixar de comparar, lembrei-me de Sérgio Porto, com sua verve e ironia quase insuperáveis, assim como de Aparício Torelli, de mesma estatura. Stanislaw Ponte Preta e o Barão de Itararé não eram só críticos de um determinado governo, senão do próprio sistema que reproduz injustiças. E isso, alguns leitores da época não perceberam, quando os liam e reduziam a meros opositores. Assim também, Marcos não é um mero opositor de governos. A crítica mordaz, que subjaz à essa imediata oposição a Jerônimo Lagarto (esse ser camaleônico que é muitos personagens reais, sob uma única pele), é destinada às estruturas desse capitalismo de quintal, dependente e fuleiro, que gera sacripantas desse jaez. Parte da classe média leitora e eleitora pode até fazer parecer que não tem nada que ver com o assunto, mas ela mesma, quando silenciou com lábios adormecidos ou quando flertou com o réptil, tem participação nessa fábula brasileira/barrileira. E não adianta mea culpa de araque. Quem ler uma crônica dessa e ainda ficar anestesiado com tudo que ocorre ao redor, ou é cúmplice, ou é idiota. Ao contrário da máxima das redes, que correu como foguete, se o réptil morrer por soluço, não há nenhuma solução. Nem rima. Há outros reptis de farda e coturno, de terno e gravata, de bíblia na mão, doidos pra assumir o posto. A toca da súcia fica bem mais acima dos olhares medianos, e há que enxergar para além das práticas sub-reptícias dessa gente. O maior problema desses répteis nem é a corrupção do dia a dia, mas sim uma corrupção maior, a das estruturas de poder. Um olhar mais do que necessário nos dias de hoje, essa crônica de Marcos Ferreira.

    • Marcos Ferreira de Sousa diz:

      Caro amigo Jessé de Andrade Alexandria,
      Boa tarde…
      Você, com a sua admirável cultura e intimidade com a literatura como um todo, muito me honra enquanto leitor e, no meu entendimento, enriquece ainda mais este espaço de valiosos colaboradores. Seu comentário sobre esta minha crônica é um luxo, um pequeno e belo ensaio, quase uma crônica da crônica. E não pela medida, pelo tamanho, mas pela qualidade da sua leitura e da análise exposta. Como disse o poeta Aluísio Barros acerca de “O Soluço do Réptil”, aludindo a Mia Couto, aqui foram empregadas pequenas “mentiras” para contar grandes verdades.
      Forte abraço e até domingo.
      Marcos Ferreira.

  11. Jessé de Andrade Alexandria diz:

    Corrigindo: Acerca do humor cáustico* (primeira linha), em vez de “Do humor cáustico”. Subjaz a essa imediata oposição* (décima-primeira linha), em vez “à essa imediata…” Perdoem, foi a pressa.

  12. ROZILENE FERREIRA DA COSTA diz:

    Boa noite, povo.

    Caríssimo Marcos

    Não tem jeito: o cordão umbilical foi cortado e a palavra tomou conta de você. Os domingos já não serão os mesmos sem suas crônicas. Seus textos contêm uma acidez necessária e profícua, que nos remete às mais profundas situações e fatos reais. Sempre que estou ” lendo você ” em prosa ou verso, eu penso: isso aconteceu sim ou acontecerá, mesmo na ficção. A literatura precisa de você, indiscutivelmente. Parabéns. Abraço em Natália.

    • Marcos Ferreira de Sousa diz:

      Querida amiga Rozilene Ferreira da Costa,
      Boa tarde…
      São leitores/leitoras como você que fazem esta aventura da palavra escrita valer a pena. Muito obrigado, mais uma vez, por sua leitura e participação neste espaço com os seus comentários sempre tão sensíveis e inteligentes.
      Uma ótima semana para você e Edu.
      Marcos Ferreira.

  13. Simone Martins diz:

    Caro Marcos Ferreira,
    Concordo quando diz “O Soluço do Réptil impressiona pela sua atualidade…” A História sempre se repete, já dizia Caetano em sua música Podres Poderes: “Será que esta minha estúpida retórica terá que soar, terá que se ouvir por mais zil anos?”
    Tenho dúvidas se Jerônimo Lagarto é um personagem de décadas passadas ou da atualidade hodierna!!!
    Confundem-se, nesta crônica, os limites do real e do fictício mostrando toda maestria do autor na contextualização e na apresentação dos fatos, provocando uma certa dúvida no leitor e, ao mesmo tempo que, aguça a nossa inteligência!
    Grande cronista Marcos Ferreira!
    É um prazer ler os seus inteligentes textos!

  14. VANDA MARIA JACINTO diz:

    Olá, Marcos!

    Boa tarde!

    Em tempo…
    É muito bom, ler o seu pensar! E impossível não refleti-lo profundamente…
    A história se repete sim, essa é a verdade! A nossa imperfeição, enquanto humanos, nos nos faz copiar aquilo que achamos bom no outro, nos tornando tão medíocres quanto. O fluxo e o refluxo da vida vai nos ensinando a nadar contra a correnteza… E enquanto o Sr. lobo não vem, vamos nos rastejando e acima de tudo, acreditando na superação dos tempos! Parabéns!

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