Carlos Santos,
Em Mossoró, a relação comunicação-mídia-administração pública vive no mais retrógrado dos mundos. A edição do sábado/domingo do jornal Correio da Tarde traz em matéria de meia página a distribuição de kits de EPI – Equipamento de Proteção Individual (EPI), com luvas, máscara e botas, como se fosse uma ação estupenda e maravilhosa da Prefeitura em “valorização do servidor”.
Fiquei pensando se os jornalistas desse “prodigioso” jornal não sabem que EPI é de distribuição obrigatória, e que os coveiros já de há muitos anos tinham que trabalhar com esse material “dado” pela Prefeitura?
O Coveiro, cujo Código Brasileiro de Ocupação (CBO) é 5166-10, tem direito a adicional de insalubridade em grau médio e estão recebendo os kits de proteção com dezenas de anos de atraso.
O pessoal que trabalha com cemitério corre risco biológico, e mesmo que faça o uso de EPIs, existirá o adicional de insalubridade.
Onde está o Ministério do Trabalho que nunca fiscalizou os cemitérios de Mossoró? Antes de ser uma “conquista” dos servidores, ou uma “dádiva” da administração municipal, como foi colocada na matéria, a Prefeitura apenas cumpriu tardiamente o seu dever como empregadora.
Isto os sindicatos nada denunciam! O Ministério Público do Trabalho nada! E a Delegacia Regional do Trabalho, tão pródiga na autuação das empresas, nunca olharam essas condições de risco que estavam expostos os funcionários dos cemitérios.
E, com uma matéria cinfrim dessas, o jornal ainda faturou!
É o fim!
Abraços,
Cid Barbosa – Webleitor
Nota do Blog – Kkkkk!! Meu caro Cid Barbosa, por essas plagas, obrigação vira feito e omissão provoca silêncio cúmplice. Tutti buona gente!
… e a denúncia, encarada como requalque pelos sevandijas, demanda coragem, pois tem lei pra isso. É tudo o inverso. Tem justiça sim – para os civis (cidadão “comum”). MP?
A marca desse Governo Municipal é o amadorismo.
Não entendo,a fiscalização do Ministério do Trabalho,entra em ação,invariavelmente,nas fazendas produtoras de melão,setor que mais emprega por aqui,tem “roça”,que são fiscalizadas,três vezes por safra,quando em plantações de mamão,banana e outros culturas ,que são plantadas o ano inteiro,não são vistas,e,assim,os DONOS,que são relapsos,no que tange a prevenção,ficam de “melé solto”;postos de gasolina e etc,é um Deus nos acuda,tem um deles,um falastrão,que em se acidentando um seu funcionário,os 15 dias que lhe é por lei,garantido,o pagamento pela empresa,ao voltar(se não morrer),o tal,desconta do funcionário.Fiscalizar,quem a de ?
Onde está o MT, o MP, ou qualduer outro? Tão cumprindo seus deveres … e muito bem!!! São contratados pela nomenclatura, mas são subsistemas políticos e a serviço deles. As políciaS, também. Por que que o SINTE não convocou a polícia para carrantir o devido direito de reivindicar melhores condições de trabalho? Quem o fez foi a equipe do governo? Pra segurança de quem trabalha a polícia?????? Até quando as provas não servirão de evidências. ESSE SISTEMA EDUCACIONAL É PERFEITO, CONSEGUE OFUSCAR ATÉ POTENTES REFLETORES COM MEGAWATTS E MEGATONS.