Por Aldaci de França
Nesse 20 de novembro de 2024 ocorreu mais uma eleição na Academia Mossoroense de Letras (AMOL). Pleito escolheu através do voto direto um acadêmico para ocupar a cadeira 36, antes preenchida pelo intelectual, jornalista e imortal Canindé Queiroz.
Me inscrevi para concorrer no certame em que outras pessoas identificadas com a literatura manifestaram o mesmo desejo, mas desistiram de providenciar as suas inscrições, ou seja, tornei-me candidato único. E como tal, fiquei entusiasmado e apostando numa possível eleição.
Porém, nunca e jamais pensei que o meu nome como homem de cultura (atuante na poesia escrita e na poesia oral, através do difícil ofício de fazer repente) fosse tão expressamente reconhecido pelos que fazem a Amol.
É fato que, concluída a apuração dos votos, constatou-se que de 20 votantes, 19 sufragaram o meu nome, havendo somente uma abstenção, ou seja, faltou pouco para a unanimidade.
Confesso, que com tal resultado fiquei surpreso, e, ao mesmo tempo, consciente do peso da responsabilidade que passo a ter em corresponder às expectavas dos (as) que me elegeram acadêmico.
Indubitavelmente, a referida Academia é o ponto mais alto da nossa literatura, tendo em vista a qualificação cultural dos seus membros atuais e dos que já por essa instituição passaram e deixaram seu legado literário e cultural.
Daqui para a frente, cabe a mim entrar no ritmo desses intelectuais, aprender com eles e também colaborar para o crescimento cultural da Amol. Ao mesmo tempo, defender os valores culturais de nossa civilização, haja vista a importância dessa identidade.
Diante do exposto, manifesto minha GRATIDÃO aos integrantes da Amol, palavra que sintetiza e diz melhor o que sinto.
Aldaci de França é poeta repentista, escritor, cordelista e coordenador do Festival de Repentistas do Nordeste no Mossoró Cidade Junina (MCJ)
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